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Publicado em 13/01/2014
Lichia:
A lichia é um fruto originário do sudoeste asiático de clima tropical e subtropical, seu cultivo tem crescido gradualmente por todo mundo, inclusive em nosso país. O fruto é dotado de uma estonteante casca vermelha que contrasta com sua apetitosa polpa branca. Além de suculento, cerca de 80% do fruto é composto por água, contém baixo teor de gorduras e é rico em vitamina C e compostos fenólicos especialmente, flavonoides.
Flavonoides são reconhecidos antioxidantes e estão associados a diversas propriedades fisiológicas dentre elas atividade anticarcinogênica e antinflamatória. Tanto estudos in vitro como in vivo foram conduzidos com objetivo de explorar os efeitos benéficos do consumo de Lichia. Os indícios, apontados por grande parte destes trabalhos, demonstram que a suplementação com este fruto pode amenizar as complicações derivadas da diabetes e obesidade.
Mangostin:
Mangostin ou Mangostão é o fruto da Garcinia Mangostana, planta que cresce nas florestas tropicais da Índia, Malásia, Filipinas, Siri Lanka, Mianmar e Tailândia. O fruto é famoso pelo seu sabor marcante e é considerado o rei das frutas tropicais.
Durante séculos a casca e a polpa deste fruto vêm sendo utilizado no tratamento de diversas condições patológicas, principalmente no sudeste asiático. Nas ultimas décadas foi verificado que o mangostin contém altos teores dos polifenóis denominados xantonas, dentre 200 já identificadas mais de 60 foram encontradas distribuídas por todo o vegetal, fruto, raiz, caule e folhas.
Quanto a suas propriedades medicinais já foram reportadas ação antioxidante, antifúngica, antibacteriana, anti-HIV, bem como propriedade antinflamatória, anticancerígena e antialérgica, em geral derivadas da presença de xantonas. Mediante ao seu potencial antinflamatório algumas pesquisas investigaram a possível relação entre o consumo de mangostão e a redução das complicações ocasionadas pela diabetes e obesidade. Foram encontrados alguns indícios favoráveis a esta aplicabilidade, no entanto os estudos ainda são incipientes.
Buriti:
O Buriti é também conhecido como caraná ou miritirana. Proveniente de uma das palmeiras mais abundantes no Brasil o buriti pode ser naturalmente encontrado na floresta Amazônica, pantanal, cerrado e especialmente no Maranhão, Piauí, Ceará, Bahia, Minas Gerais e São Paulo.
Dentre os compostos presentes neste fruto destacam-se os teores de carotenoides, especialmente o β-caroteno precursor da vitamina A, o tocoferol (vitamina E) e ácidos graxos. Medicinalmente o Buriti tem se demonstrado valioso, principalmente contra a incidência de patologias oculares.
O óleo da miritirana é popularmente utilizado no tratamento de queimaduras e abrações. O potencial cicatrizante do óleo desta fruta foi investigado em ratos por um grupo pesquisadores do Rio Grande do Norte. Segundo a pesquisa o óleo de buriti promoveu aumento no percentual de células e fibras responsáveis pela formação de novo tecido. Além disso, quando testado in vitro proporcionou atividade antibacteriana de amplo espectro, foi capaz de inibir tanto bactérias gram positivas quanto gram negativas.
Com informações do Grupo de Estudos em Alimentos Funcionais
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