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Publicado em 27/11/2013
Existem pesquisas com plantas de alface com foco no aumento de folato, ou vitamina B9, que exerce um importante papel na prevenção da anencefalia ou da má formação do tubo neural, conhecida com lábio leporino. Uma Parceria formada entre a Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia e a Embrapa Hortaliças está analisando uma nova vertente das pesquisas com alface, estendendo os experimentos para obtenção de maior teor do ácido fólico também para a prevenção e tratamento da depressão.
O pesquisador Francisco Aragão , da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, coordena as pesquisas
com o folato na alface. Em 2012, apresentou na Embrapa Hortaliças um seminário sobre o trabalho que vinha desenvolvendo
para modificar geneticamente uma variedade de alface visando aumentar a presença da vitamina por meio do processo de
biofortificação. A partir deste momento, buscou-se ampliar os horizontes da pesquisa, afirma a pesquisadora
Leonora Matto. “Durante o seminário apresentado por Aragão, me chamou a atenção o
fato de as pesquisas realizadas com a alface possuírem semelhanças com as que nós desenvolvíamos
com a abóbora, tanto na fase in vitro como na in vivo, então conversamos sobre a possibilidade de atuar em conjunto,
e ampliar o foco inicial – além das mulheres grávidas, a doença da depressão também
iria fazer parte dos testes com alface biofortificada” , ressalta Leonora.
A pesquisadora explica que
o folato assume duas funções importantes: na depressão e na gravidez, por isso sua a relevância
do aumento de seu percentual na alface, que já produz a vitamina, mas em pequena quantidade.
Os testes com alface vêm sendo realizados. Após trabalhar com experimentos in vitro, isto é, ensaios em laboratório, começarão os testes in vivo, com a ingestão de alface por grupos de ratinhos – um grupo receberá alface com maior concentração de folato, enquanto outro vai ingerir a hortaliça que não foi biofortificada, com vistas a dimensionar os efeitos da vitamina nessas cobaias.
Fonte: Embrapa
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