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Biomassa de sorgo cresce como alternativa para bioenergia

Publicado em 14/11/2013

Competitividade em custo e alto desempenho agrícola em diferentes regiões do país são os principais responsáveis pelo crescimento da área plantada do sorgo biomassa no mercado para bioenergia.
clique para ampliar>clique para ampliarPlantação de Sorgo (Foto: Wikienergia)

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou que o Brasil cresceu 0,9% o PIB em 2012 em relação ao ano anterior e a ANEE (Agencia Nacional de Energia Elétrica) divulgou que no mesmo período o consumo de energia elétrica brasileiro aumentou 3,5%. O Brasil vem nos últimos anos avançando em fontes alternativas de energia como se pode observar nos últimos leilões de energia. A busca por alternativas para atender a crescente demanda de energia no Brasil são diversas. Entre as biomassas o cavaco de madeira e o bagaço de cana são as fontes de matéria-prima mais comuns, no entanto devido à alta demanda e relativa escassez, surge uma nova tendência: culturas dedicadas especificamente à produção de biomassa, entre as propostas destaca-se o sorgo biomassa.

A diretora comercial da NexSteppe no Brasil , Tatiana Gonsalves , afirma que a perspectiva do aumento de área plantada com biomassas dedicadas é grande desde a matéria prima proposta atenda o mercado em custo, facilidade de cultivo e boa geografia para avanço. O crescimento da população requer da área agrícola mais alimentos e também maior produção de energia. Desta maneira, o sorgo biomassa quando comparado a outras culturas alternativas, destaca-se por atender a necessidade do mercado em seus quesitos básicos: custos, cultivo e geografia além de possuir ampla base genética e rápido ciclo de melhoramento, fundamental para se produzir plantas dedicadas.

 O sorgo tem um ciclo rápido, com cerca de 100 a 120 dias, podendo claramente ter duas safras por ano. Agricultores do Cerrado já estão ampliando suas fronteiras agrícolas plantando culturas energéticas em áreas de baixo potencial para produção de alimentos.

 Fonte: Portal do Agronegócio

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