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Publicado em 29/10/2013
A biotecnologia, baseada no melhoramento genético de diferentes espécies, tem tornado a mesa do brasileiro mais colorida e saborosa. Depois do fenômeno do abacaxi em gomos, e da uva e da melancia sem sementes, novas pesquisas prometem revolucionar o setor agrícola e impulsionar as exportações.
Desde 2004 Epamig, Embrapa e Fundação Triângulo, desenvolvem o projeto “Melhoramento Genético da Soja para a Alimentação Humana em Minas Gerais”. Um dos resultados foi o lançamento da soja amarela, usada no preparo de saladas, sucos e queijos, e da soja marrom, que pode substituir o feijão ou ser misturada a ele em preparo de pratos como a “sojoada” e a soja tropeira. As duas novas variedades já são comercializadas na região de Uberaba e em breve serão servidas a alunos da rede estadual de educação.
O Instituto Agronômico de Campinas (IAC) também desenvolve pesquisas e produtos utilizando o melhoramento
genético. Lançou, em junho deste ano, uma nova variedade de feijão, do tipo carioca, denominada IAC Milênio,
rico em proteínas, resistente a doenças e que cozinha em menos tempo. O instituto é responsável
por outra variedade do grão, o Formoso, com isoflavona, que previne doenças coronárias e crônicas.
Ele apresenta 10% da isoflavona encontrada na soja. O IAC também lançou uma nova variedade de amendoim
com alto teor de ácido oleico, que, além de dobrar a vida útil dos grãos nas gôndolas, ajuda
na redução das taxas de triglicérides, aumentando o bom colesterol dos consumidores. O grão concentra
de 70% a 80% desse ácido, enquanto nos materiais tradicionais esse valor oscila entre 40% a 50%.
Outra novidade
é a laranja com polpa vermelha com alto teor de licopeno, a mesma substância presente em tomates, com agentes
antioxidantes naturais. Já a aveia, IAC 8, contém elevada quantidade de betaglucano, que ajuda a reduzir pela
metade a taxa de glicose no sangue, é outra vedete do instituto, que desenvolve pesquisa inédita de uma espécie
de mandioca com o triplo do teor de carotenóide, o precursor da vitamina A.
Os alimentos melhorados geneticamente e com melhores propriedades nutracêuticas reforçam a visão de futuro número 3 do roadmapping da Rota Estratégica em Biotecnologia Agrícola e Florestal, com ações estruturantes que vislumbra para a indústria paranaense a inovação em plantas com propriedades nutracêuticas. Os produtos inovadores apresentados acima são exemplos de concretização de ações relacionadas ao fator crítico P&D, Tecnologia e Inovação , como a geração de produtos e processos inovadores a partir das pesquisas realizadas,
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