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Novozymes planeja nova fábrica de enzimas para etanol celulósico

Publicado em 28/10/2013

Projeto prevê que a nova fábrica esteja pronta em 2016, podendo ser instalada em São Paulo, Minas Gerais ou Paraná.

A dinamarquesa Novozymes começou a prospectar o melhor local para construir sua primeira fábrica no Brasil dedicada exclusivamente à fabricação de enzimas para produção de etanol celulósico.

Segundo Pedro Luiz Fernandes, presidente da empresa para a América Latina, o empreendimento, cujo investimento pode chegar a US$ 300 milhões, será construído para atender inicialmente à demanda de dois projetos que deverão entrar em operação em 2014 no país: o da GranBio, controlado pela família Gradin, e o da Raízen, maior processadora de cana-de-açúcar do Brasil. "Somente esses projetos já justificam a construção da fábrica", diz Fernandes.

Segundo ele, três Estados estão sendo avaliados para receber a nova fábrica: São Paulo, Minas Gerais e Paraná. O ideal, continua, seria que a unidade fosse implantada em São Paulo, onde está a maior parte das usinas de cana do país. "Mas os incentivos concedidos pelos Estados serão decisivos na escolha ", afirma.

A planta deverá começar a ser construída em 2014, com previsão para a conclusão da primeira etapa em 2016. Até lá, os clientes do Brasil serão atendidos pela produção de enzimas na fábrica de Blair, nos Estados Unidos, que foi inaugurada no ano passado a partir de investimentos de US$ 250 milhões.

A unidade no Brasil, explica Fernandes, será construída em módulos, de forma que a capacidade instalada poderá ser ampliada na medida em que a demanda crescer. A partir de 2014, a demanda por enzimas dos dois clientes no Brasil será a necessária para produzir 122 milhões de litros de etanol celulósico. A enzima é usada basicamente para "quebrar" as moléculas de carbono do bagaço e da palha, extraindo da biomassa açúcares para serem usados na produção do biocombustível. (Leia mais)

Caso a instalação da nova fábrica aconteça no Paraná, serão reforçadas as ações propostas Roadmapping de Biotecnologia aplicada à indústria agrícola e florestal, que possui como uma das visões de futuro consolidar a indústria paranaense como provedora de soluções em bioenergia. 

Com informação de Valor Econômico

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