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Publicado em 17/09/2013
A Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) inaugurou no final do mês de agosto o novo Laboratório Bioetanol, localizado na Cidade Universitária na zona norte do Rio. O laboratório já conta com 20 pesquisadores, que trabalham em projetos relacionados ao etanol de segunda geração. As linhas de pesquisas abordam temas como a caracterização de diferentes biomassas (cana, milho, trigo e madeira), produção de enzimas para a hidrólise e análise econômica do etanol 2G. A expectativa é que novos projetos sejam desenvolvidos, aumentando assim até três vezes o número de pesquisadores, uma vez que existem parcerias com universidades de outras partes do país, além de dez instituições do exterior.
Os recursos para a implantação das pesquisas são provenientes da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e da Agência de Cooperação Internacional do Japão (Jica), que contribuiu com um investimento de R$ 4 milhões.
O coordenador do Instituto Virtual Internacional de Mudanças Globais (Ivig), do Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia (Coppe), parceiro do o Instituto de Química da UFRJ no laboratório, Marcos Freitas, afirma que o processo de produção do etanol é parecido com o da cachaça. Há a desvalorização da palha e do bagaço, biomassas que através da utilização de enzimas e transformação por hidrólise, podem servir de matéria prima para a produção do etanol segunda geração.
Atualmente, a palha é queimada para a geração de energia nas usinas, causando problemas ambientais e prejudiciais à condição de trabalho na lavoura. Segundo o coordenador do Ivig, somente com a palha, o ganho para a produção de etanol pode chegar a 40%.
O laboratório da UFRJ tem como objetivo de desenvolver pesquisas para aproveitar resíduos da cana, como a palha e o bagaço, aumentando em até duas vezes a produção com a mesma área plantada.
Fonte:Agência Brasil
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