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Publicado em 21/05/2013
A glicerina é o principal subproduto da produção de biodiesel – são gerados 10m³ a cada 90 m3 do biocombustível. Em 2011, as usinas geraram mais de 270 mil m3 de glicerina, de acordo com a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). A maior parte desse material era exportada na forma bruta, que tem baixo valor comercial – cerca de US$ 0,30 por quilo. Recentemente a empresa Gavilon, trading de grãos norte-americana, anunciou que não fará mais parte do mercado de glicerina.
A obtenção de insumos para a indústria a partir da glicerina é uma das frentes de pesquisa em que a Embrapa Agroenergia está investindo com o objetivo de agregar valor à cadeia produtiva do biodiesel. Em trabalho de pós-doutorado realizado no Instituto Militar de Engenharia (IME/RJ) no ano passado, a pesquisadora Mônica Damaso conseguiu produzir xilitol e sorbitol a partir da biotransformação da glicerina bruta por fungos filamentosos. O xilitol e o sorbitol são químicos do tipo blocos construtores, ou seja, são empregados na geração de produtos para diversos tipos de indústrias, como a química, a alimentícia e a farmacêutica.
Nos laboratórios da Embrapa Agroenergia, outras estratégias também estão sendo utilizadas para aproveitamento da glicerina. Em um dos projetos, que é financiado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), os pesquisadores estão buscando bactérias e leveduras eficientes na biotransformação desse subproduto.
Para mais informações, acesse o site da Embrapa.
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