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Publicado em 28/03/2013
A americana Propel Fuels, varejista do setor de combustíveis renováveis e provedora de soluções limpas, e a Solazyme, Inc., fabricante de óleos renováveis e bioprodutos, anunciaram os resultados de vendas e pesquisa que avaliam os 30 primeiros dias do projeto-piloto que levou, pela primeira vez, combustível renovável à base de microalgas às bombas dos postos norte-americanos (leia).
O projeto levou às Estações de Combustível Limpo da Propel Fuels o combustível à base de microalgas Soladiesel em mistura com o B20, para os consumidores das cidades de Redwood, San Jose, Berkeley e Oakland, todas na Califórnia.
A pesquisa revelou que os consumidores estariam dispostos a compra o biocombustível, estando inclusive dispostos a pagar mais pelo mesmo. Também as vendas subiram nos postos que ofereceram a alternativa com maiores benefícios para o meio ambiente.
A Life Cycle Associates, empresa independente que mede os gases de efeito estufa, estabeleceu que o Soladiesel® reduz de 85 a 93% as emissões de gases de efeito estufa, em comparação ao diesel convencional à base de petróleo. Além disso, testes realizados pelo Laboratório Nacional de Energia Renovável (NREL, sigla em inglês) mostram que, em uma mistura de 20%, o SoladieselBD tem desempenho significativamente superior ao diesel, com teor de ultrabaixo de enxofre em termos de hidrocarbonetos totais (THC), monóxido de carbono (CO) e matéria particulada medidos no escapamento. Isso representa reduções de aproximadamente 30% de particulados, 20% de CO e aproximadamente 10% de THC.
O Brasil possui equipes de pesquisadores trabalhando no assunto. O incentivo à pesquisa no setor de microalgas, à transferência de tecnologia e políticas públicas favoráveis à utilização do biocombustível são alguns dos instrumentos que podem alavancar o setor.
Segundo notícia do Portal ABDI, o setor aguarda a definição de novo marco regulatório que permita a ampliação do uso de um combustível limpo em substituição ao fóssil, o que vai potencializar os benefícios trazidos pelo Programa Nacional de Produção e Uso do Biodiesel (PNPB). O novo marco vai potencializar o aproveitamento sinérgico dos potenciais produtivos e econômicos do Brasil e oferecer segurança jurídica e previsibilidade para os investimentos. De 2008 a 2012, a capacidade ociosa da indústria manteve a média em torno de 60%.
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