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Publicado em 29/10/2012
Com um investimento na ordem de US$ 115 milhões a empresa dinamarquesa Novozymes estará entrando no mercado de biocombustíveis celulósicos. Considerado biocombustível de segunda geração, por utilizar biomassa decorrente da produção do etanol, a produção do etanol celulósico vem despertando o interesse de grandes multinacionais. No caso da Novozymes, que produz enzimas usadas na fabricação de biocombustível, a parceria estratégica com a empresa Beta Renewables pretende oferecer soluções de larga escala para a produção de biocombustíveis (leia aqui).
O etanol celulósico é uma das tendências no setor de bioenergia. Outras grandes empresas já anunciaram investimentos na área. Segundo José Gustavo Teixeira Leite, presidente do Centro de Tecnologia Canavieira (CTC), localizado em Piracicaba (SP), o etanol celulósico deve estar disponível em escala comercial em 2015. As pesquisas indicam que, com a nova tecnologia, poderá haver um aumento de rendimento entre 25 a 30 litros por hectare de cana. O maior desafio ainda é tornar a produção comercialmente viável. Segundo avaliação do executivo, a viabilização comercial do etanol celulósico passa necessariamente por “pegar carona” nas atuais instalações do parque agroindustrial das usinas, com o objetivo de racionalizar custos. A outra forma de reduzir os custos seria através do pré-tratamento da biomassa, que facilitaria o trabalho das enzimas, responsáveis por transformar o bagaço e a palha da cana em açúcares fermentáveis para fabricação de etanol.
Para mais informações leia aqui.
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