Alterações do Código Florestal não param, mesmo após promulgação da lei
Publicado em 30/05/2012
" O novo Código Florestal entrou em vigor após inúmeras discussões e polêmicas, que ainda não acabaram. Foram três anos
de discussões no Congresso, com acompanhamento atento de ruralistas ..."
O
novo Código Florestal entrou em vigor após inúmeras discussões e polêmicas, que ainda não acabaram. Foram três anos de discussões
no Congresso, com acompanhamento atento de ruralistas e ambientalistas, até a promulgação da lei pela presidenta Dilma Rousseff.
Uma medida provisória anexa foi necessária para preencher as lacunas deixadas pelos 12 vetos. Mas, ainda existem promessas
de novas alterações e, a primeira já foi publicada em
Diário Oficial da
União (DOU) do dia 29 de maio de 2012 para corrigir um erro grave do ponto de vista ambiental, que deixou ambientalistas
inflamados por uma reparação. A Medida Provisória (MP) do dia 28 de maio foi publicada com um parágrafo que prevê que áreas
de preservação permanente (APPs) em margens de rios poderiam ser recuperadas com espécies exóticas, ou não naturais daquele
sistema, o que pode levar a graves e mais sérios problemas de equilíbrio do sistema, desvirtuando o conceito de APP, de acordo
com André Lima, do
Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (IPAM).
A polêmica parece ter sido gerada a partir de uma possibilidade de interpretação da lei, por uma parte do texto que previa
algumas particularidades para alguns casos. Além da enorme repercussão negativa entre ambientalistas, o texto expôs contradição
com convenção da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre biodiversidade, da qual o Brasil é signatário. Veja
aqui a retificação publicada.
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maisCom informações de Agrosoft Brasil
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