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Publicado em 02/03/2012
O guaraná, Paullinia cupana, é uma planta amazônica com história fortemente ligada à cultura indígena local, de cujas sementes torradas podem ser obtidos xarope (consumido diretamente como bebida energética ou usado para a produção de refrigerantes gaseificados), ou pó concentrado. Informações do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), apontam o pó do guaraná como portador de propriedades antitérmicas, antineurálgicas, antidiarréicas, estimulante, analgésica e antigripal. Na semente é possível encontrar teobromina, cafeína, amido, ácido tânico, cálcio, timina, vitamina A, ferro, fósforo, potássio e fibras vegetais. As características medicinais, junto a todos os potenciais da cultura, fizeram do guaraná importante matéria-prima para as indústrias químicas, de alimentos e bebidas e, de cosméticos.
Após a descoberta do potencial da planta, o cultivo foi expandido para os estados da Bahia e Mato Grosso. Estudos da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa) revelam estimativa da produção de ramas de guaraná no Brasil em 4.300 toneladas por ano. Desse total 70% é absorvida pela indústria de refrigerante (sob a forma de xarope) e os 30% restantes abastecem o mercado interno e externo, na forma de pó, xarope e bastão.
Como a demanda pelo produto é alta, com o intuito de estimular a produção, a Embrapa está lançando e disponibilizando no mercado quatro novas cultivares de Guaraná: BRS Cereçaporanga, BRS Mundurucânia, BRS Luzeia e BRS Andirá. Todas as variedades são resistentes à antracnose e apresentam boa produtividade.
O licenciamento de viveiristas para produção de mudas dessas cultivares está sob a coordenação do Escritório de Negócios da Embrapa Transferência de Tecnologia na Amazônia. Acesse a Página de Negócios de Cultivares para encontrar mais informações sobre as cultivares da Embrapa. Leia mais
Com informações de Agrosoft Brasil
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