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Incêndio na Estação Antártica prejudica pesquisas sobre mudanças climáticas

Publicado em 28/02/2012

"Os estudos sobre mudanças climáticas realizados na Estação Antártica Comandante Ferraz - EACF estão perdidos, segundo os pesquisadores que acabaram de retornar do local, após incêndio que d ..."
Os estudos sobre mudanças climáticas realizados na Estação Antártica Comandante Ferraz - EACF estão perdidos, segundo os pesquisadores que acabaram de retornar do local, após incêndio que destruiu todas as principais instalações da Estação de Pesquisas, no último sábado, dia 25 de fevereiro. Lá eram desenvolvidos há 30 anos pesquisas biológicas, mais recentemente de ciências da atmosfera e geofísica.

O diretor do Centro Polar e Climatológico da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Jefferson Simões, explicou nesta segunda-feira (27/2) que o programa brasileiro na Antártida tem como objetivo "entender as relações ambientais" do continente com o país e o resto do planeta. Este propósito foi interrompido abruptamente quando todos tiveram que deixar a Estação, muitos somente com a roupa do corpo. Laboratórios foram destruídos e até mesmo objetos e documentos pessoais precisaram ser deixados para trás no acidente que vitimou dois integrantes do Grupo Base de apoio da Marinha e feriu um terceiro. Leia mais

clique para ampliar clique para ampliar Estação Antártica "Comandante Ferraz". Foto: Acervo Proantar

Apesar das causas do incêndio ainda serem desconhecidas, as discussões sobre a reconstrução do local, atendendo a todas as exigências do Tratado Antártico, do qual o Brasil é signatário, já começaram, mas ainda é difícil prever orçamento, quando as obras serão iniciadas e concluídas. Veja aqui detalhes sobre a EACF e o Programa Antártico Brasileiro - PROANTAR


Entre aqueles que já estiveram na EACF no passado, aqueles que vão anualmente e, aqueles que estavam na Estação Brasileira e, acima de tudo sabem da importância dos elos que se criam lá, assim como da importância das pesquisas, a consternação foi geral e ainda permanece com a chegada dos corpos dos militares ao Rio de Janeiro, hoje. Leia mais

Com informações de G1

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