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Publicado em 02/02/2012
O projeto que mapeou os genes expressos da planta, de acordo com os pesquisadores, deve agora proporcionar um maior volume de dados, respondendo a perguntas sobre como funciona o genoma da planta, que é a mais usada para a fabricação de etanol e se tornou sinônimo de energia renovável. As pesquisas que envolvem as universidades de São Paulo - USP e Estadual de Campinas - UNICAMP desvendaram em 2011 cerca de 10,8 gigapares de bases de DNA da cana. Isto corresponde a 33 vezes o resultado das pesquisas de dois anos do projeto Genoma Cana.
O genoma da cana é extremamente complexo, com aproximadamente 300 regiões organizadas em trechos maiores que 100 mil bases, contendo 5 a 14 genes contíguos da cana. Os objetivos das pesquisas agora são mais amplos e, um dos principais deles é gerar um sequenciamento parcial de dois cultivares de cana (R570 e SP80-3280) e subsidiar o desenvolvimento de ferramentas moleculares capazes de auxiliar na compreensão deste genoma.
Todos estes resultados são exemplo de como o conhecimento sobre a cana-de-açúcar e etanol avançou nos últimos 15 anos. Do projeto Genoma Cana, que mapeou genes expressos da cana-de-açúcar entre 1998 e 2001 ao Programa FAPESP de Pesquisa em Bioenergia (Bioen), que teve início em 2008, a FAPESP vem se destacando nos esforços de investigação, com a articulação de pesquisadores de várias áreas do conhecimento, com o foco voltado para o aprimoramento da produtividade do etanol brasileiro, com significativos avanços em ciência básica e tecnologias relacionadas à geração de energia originada de biomassa. Leia mais
Com informações de Revista Pesquisa Fapesp
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