A política energética na Alemanha conta com a biotecnologia para a revolução energética até 2050

Publicado em 20/01/2012

clique para ampliar Fonte: Fraunhofer

Até 2050, o governo alemão quer estar usando um terço do consume de energia de origem na biomassa, o que significa o dobro do que é produzido hoje. O Conselho Alemão de Bioeconomia já publicou recomendações, que devem culminar numa verdadeira revolução na produção de bioenergia. A biotecnologia está fortemente referendada para a produção de variedades de culturas energéticas. Métodos de engenharia genética podem contribuir para melhorar a sustentabilidade, segundo relatório. As sugestões são para o aumento da utilização de recursos multiníveis de fontes biológicas em biorrefinarias, especialmente devem ser intensificados os estudos e seleção de espécies vegetais que consumam menos água, com aprimoramento na produção de biomassa.

O aumento de renda é uma das formas de otimizar a produção de biomassa disponível. Fontes inexploradas anteriormente, como resíduos de madeira, palha, vegetação de beira de estrada, restos de alimentos, dejetos animais e de esgoto deverão entrar como biomassa para conversão em energia. A fermentação para produção de biogás é um dos processos mais cotados no rol das biotecnologias, com técnicas dominadas. Pesquisas intensas estão sendo conduzidas para a utilização de materiais celulósicos por enzimas específicas, para a produção de etanol. O carbono orgânico deve entrar no processamento de diversos produtos químicos básicos nas biorrefinarias e, não apenas na produção de metano. Descobrir como as fábricas verdes vão funcionar no futuro faz parte das pesquisas do projeto em parceria BMBF-Biorrefinarias 2021 (Enzimas para as fábricas verdes do futuro - Modelo de pesquisa: Enzyme für die grüne Fabrik der Zukunft). Leia mais

Com informações de Biotechnologie.de