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Publicado em 19/01/2012
Fazendo História: Às 20h (horário de Brasília), desta quinta-feira (12) a equipe de cientistas liderada pelo professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e glaciólogo Jefferson Cardia Simões, inaugurou o módulo científico brasileiro Criosfera 1, na latitude 84°00'S, longitude 79°30'W no meio do manto de gelo antártico. O módulo está situado 2500 km ao Sul da Estação Antártica Comandante Ferraz, instalada pelo Brasil na faixa litorânea do continente há 30 anos.
A presença de pesquisadores brasileiros no Continente Antártico completa 30 anos, com o Programa Antártico Brasileiro, onde muitos trabalhos científicos já foram publicados, descobertas importantes foram feitas para o entendimento da vida na terra, o meio ambiente, o clima e diversos fatores que aguçam a curiosidade de profissionais dedicados ao trabalho árduo em condições inóspitas, mas vibrantes.
Com a inauguração do módulo Criosfera 1, totalmente planejado e implantado por pesquisadores brasileiros, marca a história como a primeira nação latino-americana integrante do Tratado Antártico a implantar um posto de pesquisa mais próximo do Polo Sul Geográfico.
O Criosfera 1, implantado a cerca de 670 quilômetros de distância do Polo Sul geográfico e 2,5 mil quilômetros ao sul da Estação Antártica Comandante Ferraz, localizada na Enseada Martel da Ilha Rei George, está preparado para enviar informações meteorológicas por satélite para o Brasil. Os primeiros testes já aconteceram, com o recebimento de informações diretamente pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). Leia mais
Além de fornecer importantes informações que fazem parte das pesquisas sobre o clima no planeta, todas as informações meteorológicas são de extrema importância para as atividades de pesquisa no Continente Antártico, uma vez que os pesquisadores que se arriscam em pesquisas de campo, especialmente, dependem e confiam suas vidas a informações precisas sobre as condições climáticas na região, caracterizada com a de mais baixas temperaturas registradas no planeta e os mais fortes ventos, que podem chegar a mais de 140 Km por hora na costa.
Com informações de CNPq
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