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Publicado em 18/01/2012
Tratando-se de uma leguminosa, o Medicago truncaluta é um verdadeiro sobrevivente em matéria de desenvolvimento em solos pobres, onde consegue se desenvolver muito bem. Como outras leguminosas ele tem a condição de produzir seu próprio adubo. Mas por trás desta condição está uma simbiose, onde as plantas vivem com uma comunidade de bactérias em suas raízes. Os rizóbios fixam o nitrogênio do ar e o disponibilizam para a planta. Para entender o verdadeiro sentido desta simbiose, os pesquisadores decifraram e analisaram o genoma do Medicago truncaluta. Os resultados publicados na revista Nature (2011, Bd. 479. S. 529) apresentam uma duplicação do genoma, que surgiu há cerca de 58 milhões de anos, significando que os genes estão associados às bactérias fixadoras de oxigênio. A simbiose entre o Medicago truncaluta e as bactérias fixadoras de nitrogênio nas raízes são considerados um modelo de sucesso na evolução.
De acordo com Heiko Schoof, do Instituto Max-Planck (Plant Computational Biology, schoof@mpipz.mpg.de), no decorrer da evolução muitos genes duplicados desaparecem relativamente rápido, pois não são essenciais à sobrevivência da planta. Especialmente duplicatas que desenvolvem uma nova função ou papel no processo biológico, permanecem preservadas. Usando a análise dos dados, os cientistas se perguntam sobre a função das proteínas, se proteínas específicas foram duplicadas. Isto pode fornecer pistas sobre quais funções podem constituir uma adaptação útil, tais como a capacidade da simbiose do Medicago truncaluta com as bactérias fixadoras de nitrogênio. Leia mais
Com informações de Biotechnologie.de e MPI
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