Plástico rígido com base vegetal deve substituir as resinas epóxi formadas por bisfenol A
Publicado em 10/01/2012
"As resinas epóxi, formadas por um composto chamado bisfenol A, que geram os plásticos rígidos quando utilizados em policarbonatos,
podem ser substituídas em breve por polímeros derivados do ..."
As resinas epóxi, formadas por um composto chamado bisfenol A, que geram os plásticos rígidos quando utilizados em policarbonatos,
podem ser substituídas em breve por polímeros derivados do milho. Garrafas e mamadeiras passarão a ser fabricadas com plásticos
de base vegetal, o que representa um enorme ganho para a saúde. Recentemente, o pesquisador Luiz Henrique Catalani, do Instituto
de Química da Universidade de São Paulo - USP conseguiu decifrar a combinação química desses polímeros, através de pesquisas
com a parceria de cientistas norte-americanos. Pelas descobertas, os cientistas já receberam um prêmio do Conselho de Pesquisa
e Desenvolvimento de New Jersey - USA, o Thomas Alva Edison Award 2011.
Os pesquisadores conseguiram um novo polímero para
comporresinas tipo epóxi, utilizadas em larga escala na composição de plásticos rígidos, tais como os plásticos usados em
placas de computador, embalagens e revestimentos.
Os
produtos baseados em um composto derivado de glicose de milho, chamado isosorbídeo, são as apostas dos pesquisadores para
substituir o bisfenol A, que está sendo proibido em diversos países, inclusive o Brasil. Além de substituir os derivados de
petróleo, o isosorbídeo não causa os problemas que o bisfenol A causa na saúde, como ser um mimetizador de estrógenos, entre
outros efeitos.
As pesquisas apontam a cana-de-açúcar como uma possível matéria-prima para que também pode originar
substitutos para resinas industriais. Leia
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Com informações de Revista Globo Rural
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