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Publicado em 09/11/2010
O novo Código Florestal brasileiro
foi tema da palestra magna ministrada pela senadora. Kátia Abreu explicou que o tema, que tem gerado muita polêmica, é discutido
há 14 anos pela CNA e que o Código realmente precisa de reformulações. "O código florestal precisa ser atualizado. Ele não
é uma bíblia que não possa sofrer modificações", ressalta a senadora.
De acordo com a representante da CNA, o Código é
uma forma de legalizar a produção brasileira. "Aos olhos do mundo, o Brasil age ilegalmente no que se trata de práticas florestais,
por serem medidas provisórias ainda do governo Fernando Henrique Cardoso e que jamais foram votadas no congresso nacional",
explica.
O Brasil sofreu com o desmatamento entre os anos de 1974 e 1985. Depois disso, a lei sofreu algumas alterações. Agora para a reformulação do Código Florestal, segundo Kátia Abreu, é fundamental a participação da sociedade. "Meio ambiente é assunto coletivo, não pode ter ônus individual".
Um dos pontos polêmicos no novo Código Florestal é a mudança da área de preservação em propriedades de atividades pecuárias. De acordo com a senadora, o embate entre os produtores rurais e as questões ambientais não são verdades. "Os produtores são os mais preocupados com o meio ambiente. Dizer que os produtores destroem o meio ambiente é uma inverdade", afirma.
Conforme a senadora "a lei não pode retroagir para prejudicar. O novo Código tem que ter atenção com a realidade". Ainda segundo ela, o Brasil irá se tornar uma grande potencia florestal. "A China é serviço, o Japão é Indústria e o Brasil a grande fazenda mundial. Nós produzimos madeira, celulose e papel. A gente tem que se orgulhar disso".
Toda a programação do I Congresso Florestal do Tocantis pode ser assistido AO VIVO, aqui
no site.
Fonte: Painel Florestal
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