Publicado em 18/09/2012
A Ford desenvolveu um sistema híbrido de terceira geração usando baterias de íons de lítio mais leves, eficientes e com menor quantidade de metais raros - mais caros -, em substituição às baterias de hidrato de níquel metal. O sistema será introduzido no mercado junto com o Fusion Hybrid e o C-MAX Hybrid, novos híbridos da marca.
Essa mudança representa uma economia de 227.000 kg de metais raros por ano, com vantagens tanto físicas como financeiras. O custo das novas baterias de íons de lítio é 30% menor que o dos modelos de primeira geração. Além disso, são 50% mais leves e até 30% menores. Assim, ajudam a aumentar a economia dos novos modelos, estimada em 20 km/l.
Entre os metais raros usados nas baterias de hidrato de níquel metal estão o neodímio, lantânio, cério e praseodímio - nenhum dos quais está presente nas novas baterias de íons de lítio, graças à adoção de um novo processo na produção do magneto. Além disso, o disprósio, metal raro mais caro presente nos híbridos da Ford, teve seu uso reduzido em cerca de 50%. Tudo isso contribui para reduzir custos, um fator chave dentro do plano da Ford de triplicar a sua produção de veículos elétricos até 2013, oferecendo opções mais acessíveis e eficientes para os consumidores.
O Ford Fusion Hybrid 2013 e o Ford C-MAX Hybrid serão lançados este ano nos Estados Unidos. Com um consumo estimado de 20 km/l, eles deverão ser, respectivamente, o sedã e o utilitário híbrido mais econômicos da América. Já o híbrido "plug-in" C-MAX Energy deve atingir um consumo equivalente de 40 km/l.
Fonte: Release, Auto Data
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