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Publicado em 14/11/2013
Única empresa no país a produzir alimentos embalados a vácuo e cozidos a vapor, a Vapza, deve investir R$ 13,5 milhões na ampliação da unidade em 2014. Cerca de R$ 5 milhões devem ser empregados na obra física, aumentando a área da fábrica de 9,9 mil metros quadrados para R$ 13,2 mil metros quadrados. O restante será aplicado na compra de maquinários e no incremento do setor de pesquisas da indústria.
Perto de R$ 4 milhões foram investidos na ampliação da fábrica neste ano. A expansão vem em um ano positivo para a empresa. O faturamento, que em 2012 foi de R$ 48 milhões, deve chegar a R$ 74 milhões neste ano, um aumento de 54%. A meta é chegar a um faturamento de R$ 103 milhões no fim do ano que vem.
Perto de 95% do mercado consumidor da Vapza está nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. Com a expansão projetada para 2014, o diretor-executivo, Enrico Milani, diz que a intenção é absorver os mercados das regiões Nordeste e Norte. A fábrica em Castro tem capacidade instalada de 1,1 mil toneladas mensais e deve chegar a 1,5 mil toneladas/mês com os investimentos já efetuados neste ano.
A Vapza atua tanto no varejo como no food service (restaurantes e rede hoteleira). Há 23 produtos no varejo e 22 no food service. O diferencial está no tamanho das porções. No varejo, por exemplo, o consumidor encontra porções de 280 a 500 gramas em caixas, ao passo que as embalagens vendidas no food service têm 2,5 quilos. Entre os clientes do food service estão o Mc Donald’s e a Vivenda do Camarão.
Da fábrica em Castro saem produtos para mais de cinco mil pontos de venda de redes supermercadistas e restaurantes. Conforme o gerente industrial, Emerson Tadeu Oliveira, saem da fábrica seis caminhões por dia carregados para um centro distribuidor em Curitiba. Uma pequena parcela (cerca de 5%) é destinada à exportação. Milani diz que a empresa tem parcerias no Panamá, Estados Unidos, Inglaterra, França, Angola e Hong Kong. “O mercado internacional, principalmente o europeu, é receptivo aos nossos produtos, temos uma aceitação muito boa porque o consumo de produtos prontos é maior lá fora”, comenta Milani.
Conheça o processo de produção
O alimento entra in natura na fábrica. Os tubérculos são limpos e descascados, depois embalados e pesados para serem colocados nas máquinas de autoclave, que funcionam como uma grande panela de pressão. As porções são então resfriadas e destinadas para a expedição. “O cozimento é feito na própria embalagem a uma temperatura de até 125 graus”, explica o gerente industrial Emerson Tadeu Oliveira. O rejeito é destinado à compostagem ou ração animal, sendo repassado para os agricultores da região.
Articulação das Rotas Estratégicas
Iluir Zanoncine, responsável pela tecnologia de alimentos da Vapza, é também diretor de tecnologia de alimentos da empresa Motrice e juntamente com Guilherme Dolato participa da Articulação da Rota Agroalimentar no Grupo de Valorização de Resíduos. A última reunião deste grupo ocorreu nas instalações da Planta Piloto da Motrice, onde os integrantes puderam conhecer os equipamentos desenvolvidos para termoprocessamento de alimentos, tecnologia utilizada no processamento de produtos da Vapza.
Informações de Gazeta do Povo
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