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Publicado em 07/11/2012
A pesquisa, ainda em andamento, trabalha com a tecnologia de filmes e coberturas para produzir uma embalagem semelhante a um filme plástico que além de ser comestível também é biodegradável. As pesquisadoras Sandra Lessa Fernandes de Oliveira e Priscila Vianna, responsáveis pelo projeto, também estão incorporando óleo essencial de orégano, que tem ação bactericida e fungicida. Assim, além de mais prática, a embalagem ainda aumenta a vida de prateleira do produto.
A matéria prima para a produção da embalagem é a proteína obtida do soro do leite. "Estamos utilizando essa proteína para fazer um filme muito semelhante ao filme plástico utilizado para embalar alimentos. Só que o nosso pode ser comestível, sem causar nenhum tipo de agressão ao organismo. E também não vai agredir o meio ambiente porque é biodegradável", explica a professora Sandra.
O Paraná tem uma das maiores indústrias processadoras de soro do país, e vem sendo aproveitado em diversos alimentos como bebidas lácteas, bolachas e achocolatados. Ele agrega valor nutricional porque aumenta o teor protéico e também pode melhorar a textura de alguns alimentos", conta a professora Priscila, que é a orientadora da pesquisa.
O trabalho é financiado pela Unopar e Funadesp - Fundação Nacional de Escolas de Ensino Superior e deve estar concluído até o final deste ano.
Maiores informações Unopar
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