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VOTE BEM14/10/2016

Você conhece o perfil do vice de seu candidato a prefeito?

Preste atenção no candidato a vice. Ele pode virar prefeito.

O segundo turno está a todo vapor em três cidades paranaenses - Curitiba, Maringá e Ponta Grossa -, que terão até o dia 30 de outubro para decidir quem será o prefeito pelos próximos quatro anos. Mas há um outro cargo tão importante quanto em jogo: o de vice-prefeito.

Poucas pessoas levam os candidatos a vice em consideração na hora de decidir o voto no Brasil. Apesar de poderem substituir ou suceder prefeitos, governadores e presidentes da República, os vices geralmente são figuras secundárias nas campanhas e permanecem quase desconhecidos da maioria dos eleitores. No entanto, como mostra a história recente do país, essa desatenção é um equívoco.

A posse de Michel Temer para concluir o mandato de Dilma Rousseff na Presidência da República é o caso mais famoso e atual de um vice que chegou ao poder no país. Mas nem de longe é o único. Temer foi o décimo vice-presidente a substituir o titular. O primeiro foi Floriano Peixoto, que governou no lugar do Marechal Deodoro da Fonseca, o primeiro presidente do Brasil. Antes de Temer, Itamar Franco também virou titular depois do impeachment de Fernando Collor, em 1992.

Além dos presidentes, existem diversos exemplos semelhantes espalhados pelo país, em diferentes níveis da gestão pública. Segundo levantamento do Portal G1, mais de 130 prefeitos foram afastados do cargo, desde as eleições de 2012. Também existem registros de renúncias por motivos diversos, como em Araucária, na região metropolitana de Curitiba. Em julho deste ano, o prefeito Olizandro Ferreira (PMDB) deixou o cargo por motivos de saúde e foi substituído por Rui Souza (PTC).

Para o cientista político Mário Lepre, professor da PUC (Pontifícia Universidade Católica) no Paraná, é natural que os vices sejam menos observados nas campanhas. Na estrutura política brasileira, os vices são importantes. “Se no dia primeiro de janeiro de 2017, quando começam as novas gestões, um prefeito sofrer um acidente, por exemplo, o vice pode governar por quatro anos”, disse Lepre.

O cientista político paranaense reforça a importância de se pesquisar também sobre os candidatos a vice na hora de definir o voto. “Devemos analisar quem é o candidato e porque ele está na chapa”, afirma. Enfim, para votar bem temos que conhecer os candidatos, seus vices e as obrigações de cada cargo, confira no site do Vote Bem o papel dos políticos eleitos para prefeito e vereador. Acesse!