Francisco Beltrão ou “Coração do Sudoeste”. É assim que nosso destino de hoje, na editoria Unidades de A a Z é carinhosamente conhecido. Com 84 mil habitantes, a cidade ganhou esse título por sua localização e também por sua liderança econômica, política e populacional no sudoeste do Paraná. O município, que começou como “Vila Marrecas”, cresceu rapidamente e mudou de nome, como homenagem ao engenheiro Francisco Gutierrez Beltrão (1875 – 1939), secretário de Estado, grande colonizador do Paraná e pai de nove filhos.
O Sesi chegou à cidade em 1990 e o Senai pouco depois, em 1996. O Eduardo Bravo - hoje técnico de Segurança do Trabalho - foi chamado para uma vaga de monitor de esportes dois anos depois. Ele conta que assim que soube da presença do Sesi na cidade, quis trabalhar na instituição. “Quando estava fora do Sistema, ouvia falar muito bem do Sesi e queria muito estar aqui. O nome é muito forte – tanto que hoje virou meu sobrenome. Ninguém me conhece por Eduardo Bravo. Eu sou o Eduardo do Sesi”, conta o colaborador que se lembra dos primeiros jogos do Sesi organizados por Francisco Beltrão. “A gente teve 32 empresas participando – um recorde para a época – com um ginásio lotado na cerimônia de abertura, e quase 4 mil pessoas assistindo. Era um acontecimento para a cidade e para a região, com delegações, escolha da rainha dos jogos e muita festa”, recorda-se. Na época, seus instrumentos de trabalho eram a máquina de datilografar e um mimeógrafo a álcool.
Além dos jogos, o Sesi oferecia educação infantil (que permanece até hoje), atendimento odontológico, curso de datilografia e cursos de trabalhos manuais para esposas e filhas de industriários.
Em 2004, o “Eduardo do Sesi” mudou de área e foi o primeiro técnico da Segurança e Saúde da unidade.
Pelo Senai, Francisco Beltrão oferece cursos de aperfeiçoamento e cursos técnicos – entre eles, o curso em Produção de Moda, para fomentar a forte indústria de Vestuário da região.
“Com as parcerias e nossa integração na cidade, conseguimos dar amplo apoio às instituições e ao desenvolvimento das indústrias na região”, conta Marta Tesser, gerente e funcionária mais antiga da unidade. No final do ano passado, Francisco Beltrão foi a primeira no Paraná a ganhar uma ampliação utilizando a tecnologia de Woodframe, mais sustentável, com baixa geração de resíduos e melhor isolamento térmico do ambiente. As novas instalações contam com salas de aula, biblioteca, laboratórios de Física e Química, além de oficinas de Mecânica Automotiva, Eletrônica de Automação e de Eletricidade Predial e Industrial do Senai e o Colégio Sesi ampliou sua capacidade de atendimento – de 180 para 260 alunos.
“Todo este movimento é acompanhado por 69 colaboradores integrados que ajudaram a constituir outras duas unidades (Ampére e Capanema), que atualmente se apoiam mutuamente para os desafios do dia a dia. Posso dizer que conseguimos criar um ambiente onde a confiança e a ajuda mútua são valores sempre cultivados por aqui”, conta Marta.
A equipe de gestão de clima da unidade é muito atuante. Todos os meses, o time organiza cafés para comemorar os aniversários, além de trabalhar continuamente, para deixar o ambiente agradável. Sempre!