clique para ampliar Sistema Fiep (Foto: Divulgação) |
As organizações promovem atividades em prol do desenvolvimento da cidadania, por meio do esporte e cultura, apresentaram suas ações na última quarta-feira (28), durante a Roda de Diálogo "Esporte e Lazer como espaço de cidadania", durante o 2º Congresso Nós Podemos Paraná, em Curitiba.
Moderado pelo profissional de Educação Física Ricardo Sonoda, do Sesi Paraná, o diálogo reuniu o fundador da ONG Futebol de Rua, Alceu Natal Neto; a representante do Programa de Esporte e Lazer da Cidade, da Universidade federal do Paraná, Aline Tschoke, e Jorge Luiz de Freitas, do Projeto Capoeira.
Alceu Natal explicou que o Futebol de Rua busca promover a inclusão social, ressaltando a importância da prática esportiva aos atletas e adeptos do futebol, através de competições, eventos e ações educacionais. "O Futebol de Rua é um jogo dinâmico que proporciona aos jovens um ambiente positivo. Isto facilita a perspectiva de construção de um futuro melhor", disse ele.
Participam do Futebol de Rua crianças e jovens com idade entre 8 a 17 anos, todos de escolas públicas e muitos sem uma adequada estrutura familiar. As aulas são ministradas por professores voluntários, a maioria formada em Educação Física, por ajudantes de coordenação e representantes da comunidade, capacitados e coordenados pela Equipe Futebol de Rua.
"Os alunos enxergam nos integrantes do projeto a possibilidade da realização de um sonho, de se tornarem jogadores de futebol ou profissionais bem sucedidos em outras áreas", disse Natal.
Capoeira - O Projeto Capoeira e Cidadania é desenvolvido por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura e tem como patrocinadora a Volvo do Brasil, da Cidade Industrial de Curitiba. "O projeto é totalmente voltado para a inclusão, responsabilidade e motivação", explicou Sérgio Oliveira, conhecido como mestre Periquito Verde. "É um instrumento de socialização e cidadania para crianças e adolescentes da comunidade do entorno da fábrica de Curitiba e dependentes de colaboradores da Volvo, por meio da capoeira", disse ele.
As ações são voltadas também ao desenvolvimento de atividades escolares e familiares. Segundo Sérgio, para a criança ou jovem participar é preciso ter bom rendimento escolar. Os pais também precisam participar de algumas atividades.
Aline Tschoke, integrante do Grupo de Estudos e Pesquisas em Lazer, Espaço e Cidade e do Programa Esporte e Lazer da Cidade da Universidade Federal do Paraná, apresentou algumas atividades desenvolvidas em comunidades carentes, como Vila Zumbi, em Colombo, e no bairro Uberaba, em Curitiba. "Através de atividades culturais muito simples, como passeios em parques, jogos esportivos, pintura e danças, mostramos como qualquer espaço pode ser lúdico, interessante, ter importância", contou Aline.
"É importante ressaltar que, além das ações esportivas e culturais, os professores e instrutores também são peças-chaves para o desenvolvimento da cidadania, pois possuem valores e posturas que servem de exemplo e incentivo, seja por meio de aulas regulares ou programas sociais", concluiu Ricardo Sonoda.
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