Inscrições para a 3ª edição do Prêmio ODM Brasil até 21 de setembro

Empresas, organizações e prefeituras têm até dia 21 de setembro para se inscrever na 3ª edição do Prêmio ODM Brasil, que visa incentivar, valorizar e dar maior visibilidade a práticas que contribuam para o alcance os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM). A iniciativa é do governo federal, Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e Movimento Nacional pela Cidadania e Solidariedade.

No Paraná, a divulgação do Prêmio é articulada pelo Movimento Nós Podemos Paraná, em parceria com o Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Petrobras e Associação dos Municípios do Paraná. Os interessados podem concorrer em duas categorias: Governos Municipais e Organizações. As inscrições devem ser feitas pelo site do Prêmio.

Segundo o ministro ministro-chefe da Secretaria Geral da Presidência da República, Luiz Dulci, que esteve em Curitiba em agosto para o lançamento do Prêmio, a iniciativa serve para disseminar as ações em favor os Objetivos do Milênio: "O que se quer é reconhecer boas experiências, muitas já existentes antes do prêmio, e torná-las disponíveis para entidades, prefeituras e organizações empresariais", disse ele. O ministro explicou que com as duas edições anteriores foi possível criar um banco de práticas, disponíveis para todos que queiram aperfeiçoar o que está sendo feito ou dar início a novas ações.

O presidente do Sistema Fiep (Federação das Indústrias do Estado do Paraná), Rodrigo da Rocha Loures, que também é secretário-executivo do Movimento Nacional pela Cidadania e Solidariedade, destaca o envolvimento dos paranaenses no projeto. "Temos mais de 20 mil voluntários atuando no Estado, com centenas de ações que contribuem para melhorias significativas nos indicadores de sustentabilidade", afirma, citando o trabalho desenvolvido pelo Movimento Nós Podemos Paraná.

O Nós Podemos Paraná surgiu em 2006, como iniciativa do Sistema Fiep, para que o Estado antecipasse o alcance dos ODM para 2010, cinco anos antes do prazo estipulado pela ONU. "O Paraná não é diferente do restante do Brasil. A questão é que proporcionamos a articulação e os três setores da sociedade passaram a trabalhar juntos", diz Rocha Loures.

O Paraná se destaca no prêmio. Na primeira edição, em 2005, dois projetos paranaenses foram premiados: o Menarca, do Colégio Sepam, de Ponta Grossa, e o Escola da Gestante, da prefeitura de Apucarana. Na segunda edição, realizada em 2007, o programa Mãe Curitibana, da prefeitura de Curitiba, e o programa de Recomposição da Mata Ciliar, da Copacol, de Cafelândia, foram escolhidos.