Nós Podemos Paraná - 04/06/2009

Estudantes definem saúde como prioridade para o desenvolvimento de Maringá

Propostas para o alcance dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio foram apresentadas no Círculo do Diálogo do Movimento Nós Podemos Paraná, nesta quarta-feira (03), na Uningá
clique para ampliar Estudantes da Universidade de Ensino Superior Ingá (Uningá) participaram das discussões (Foto: Sandro Kloch)

Projetos que contemplam a melhoria da saúde da população são prioritários para o alcance dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM) em Maringá. Mais de 30 iniciativas foram apresentadas nesta terça-feira (03), em Maringá, durante o Círculo de Diálogo do Movimento Nós Podemos Paraná, que reuniu estudantes da Universidade de Ensino Superior Ingá (Uningá).

Segundo o gerente regional do Sesi e Senai no Noroeste, Almir Gaspar Schenfeld, o Sistema Fiep incentiva esse tipo de ação que visa a melhoria da qualidade de vida das pessoas. "Neste ano 2009 desenvolvemos os Círculos de Diálogo em parceria com instituições de ensino superior. A adesão dos estudantes nos encontros anteriores superou as expectativas, assim como ocorreu em Maringá", disse, ressaltando que os trabalhos apresentados no encontro têm grandes chances de se tornarem bons projetos.

Dentre as ações propostas, destacam-se: incentivo ao total aproveitamento dos alimentos e diminuição dos custos; vacinação das crianças nas creches; palestras para pais alertando sobre o risco de acidentes domésticos com crianças; ampliação do Programa Saúde da Família em Maringá e implantação em bairros não atingidos pelo Programa; incentivo à amamentação e ao exame pré-natal; trabalho com gestantes que estão no centro de reabilitação; prevenção do HIV na terceira idade e em casais; coleta seletiva do lixo e reciclagem; conscientização ambiental nas escolas públicas; biblioteca virtual que una as escolas municipais de Maringá; capacitação e reciclagem de professores.

A Uningá fará o acompanhamento dos projetos desenvolvidos pelos estudantes. Uma das formas, segundo Rogério Tiyo, coordenador do curso de Farmácia, é o desenvolvimento de projetos de iniciação científica ou extensão. "Todos os trabalhos terão um professor orientador, que será responsável por verificar o bom andamento e aplicabilidade dos projetos", disse.

A maioria dos estudantes não conhecia profundamente os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio - uma série de metas que contemplam a redução da pobreza e da desigualdade, melhoria da educação, saúde e qualidade de vida, além do cuidado com o meio ambiente. Para a coordenadora do curso de Serviço Social, Flavia Xavier de Carvalho, participar de um movimento como o Nós Podemos Paraná só tem a acrescentar na formação dos estudantes.

"O mercado está cheio de profissionais com conhecimento técnico. Agora um profissional que conheça a realidade, trabalhe com o social, é um diferencial na formação", disse.

"Os estudantes trazem ideias novas, inovadoras, mas precisam de uma ajuda para desenvolver um projeto. Eles têm muita vontade de trabalhar", destacou Tiyo. Isabella Guidorizzi, estudante do primeiro ano de Biologia, participou do encontro com muitas propostas. "Apesar de não conhecer tão profundamente os Objetivos do Milênio, acredito que seja importante uma conscientização massiva sobre os temas e como cada um pode contribuir", afirmou.

Já o estudante de Serviço Social Fernando Henrique Rodrigues sentiu-se entusiasmado em trabalhar com o tema. "Esse é um assunto muito atual. É muito importante que a universidade nos proporcione atividades como esta", afirmou o estudante, que desenvolveu um projeto na área da educação.

O Círculo de Diálogo é uma das principais ações do Movimento Nós Podemos Paraná e do Conselho Paranaense de Cidadania Empresarial, iniciativa do Sistema Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep). São encontros locais, com a participação de especialistas, governo e comunidade, para a definição de áreas prioritárias, metas de alcance, ações e projetos a serem implementados.

A próxima etapa é a execução dos projetos. Estudantes e professores que desenvolverem e aplicarem os trabalhos poderão receber certificação da United Nations Volunteers Programme (UNV), programa de voluntários da Organização Nações Unidas - ONU. Os projetos ainda passarão por uma avaliação para serem apresentados no 2º Congresso Nós Podemos Paraná, em outubro, em Curitiba.

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