Cartilha orienta empresas de SC sobre ODM Publicação sugere ações para companhias de Santa Catarina ajudarem Estado a avançar
nos Objetivos do Milênio, em áreas como esgoto
Santa Catarina, apesar de ter o segundo maior IDH-M (Índice de Desenvolvimento Humano Municipal,
uma adaptação do IDH aos indicadores regionais brasileiros), tem regredido no acesso a saneamento, uma das metas
dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM). Entre
1996 e 2006, a porcentagem de domicílios ligados à rede de esgoto recuou 2,3%, segundo dados do IBGE (Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística).
Para propor soluções aos problemas estaduais, como
o saneamento, a FURB (Universidade Regional de Blumenau) produziu, com apoio do PNUD, uma cartilha chamada Objetivos de Desenvolvimento
do Milênio e as Empresas de Santa Catarina, que diagnostica a situação do Estado nos
oito Objetivos e orienta empresas locais a contribuírem para que as metas sejam cumpridas.
A apostila está disponível para download
no site do Observatório do Desenvolvimento Regional,
vinculado à FURB (Universidade Regional de Blumenau). O documento foi escrito pela especialista em Política
Internacional Juliana Rosseto.
Com tiragem de mil exemplares, a cartilha traz sugestões
práticas para serem aplicadas nas empresas, como a gestão dos riscos de impacto ambiental, reciclagem de papel
usado em documentos e racionalização do uso da energia elétrica. “Muitos empresários pensam
que os Objetivos do Milênio são apenas parte de um acordo internacional, que não pode ser levado para
dentro das companhias, mas eles estão enganados”, afirma Juliana. Ela ressalta que é importante adaptar
os Objetivos às realidades de cada Estado e município, e também “estimular a participação
das indústrias e do setor de serviços no cumprimento dos ODM, já que são grandes geradores de
postos de trabalho e de riqueza do país”.
Para a coordenadora do Observatório de Desenvolvimento Regional,
Cláudia Siebert, um dos principais papéis que as empresas catarinenses podem desempenhar é no cumprimento
do terceiro ODM, ligado à promoção da igualdade entre os sexos. Em 2006, as mulheres catarinenses com
10 anos ou mais de idade tinham rendimento médio mensal de R$ 506, menos da metade do rendimento dos homens (R$ 1.020),
segundo o IBGE.
“Blumenau, por exemplo, tem uma indústria têxtil
desenvolvida, com muita mão-de-obra feminina. Mesmo sendo maioria, elas geralmente recebem salários mais baixos
do que os pagos para a mão-de-obra masculina”, diz Cláudia. Dentre as soluções apontadas
pela cartilha está a de criar programas de geração de renda para mulheres chefes de família.
Nas sugestões para o Objetivo 7, no qual estão incluídas
as metas de saneamento, a cartilha sugere que as empresas participem de parcerias público privadas para aumentar acesso
a água e esgoto, promovam prêmios para projetos e ações ambientais, sigam normas e padrões
ambientais e realizem avaliação de risco e impacto ambiental.
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