Reunião do Núcleo Nós Podemos Paraná pautou ODS 4

Reunião do Núcleo Nós Podemos Paraná pautou ODS 4

Educação inclusiva, equitativa e de qualidade foi debatida durante encontro

Na última terça-feira, 08 de agosto, foi realizada, na Irmandade Evangélica Betânia, a reunião mensal do Núcleo Nós Podemos Paraná com o tema ODS 4 - Assegurar a educação inclusiva e equitativa e de qualidade, e promover oportunidades de aprendizagem ao longo da vida para todas e todos. Para explanação do assunto, contou-se com a participação da Araci Asinelli da Luz, naturalista e especialista em educação, que teve seu momento de fala e guiou o debate ao final da palestra.

A Irmandade Evangélica Betânia, local que acolheu o encontro, mostrou competência no assunto educação, usando como porta voz Denise Lau Ballesteros, coordenadora pedagógica do Centro de Educação e Inclusão Social Betânia. A coordenadora explicou sobre a instituição e focou no ensino relacionado aos ODS que oferecem para as crianças. Para complementar a educação, usam ferramentas lúdicas, como o “RAP dos ODS”. “Nós levamos as crianças a refletir sobre sustentabilidade, queremos que entendam a importância dos objetivos. Passamos os fundamentos dos ODS para que eles os reconheçam”, explicou Denise.

Após as boas vindas, Araci Asinelli da Luz deu início a sua palestra. Com uma visão de professora e especialista em educação, tocou em questões pertinentes, sempre afirmando que devemos buscar por uma educação inclusiva, equitativa e de qualidade, como propriamente diz o ODS 4. Para criar sua lógica, a especialista usou como base diversos autores da área da educação, trazendo um mix de conceitos que podem ser usados de forma conjunta para um êxito social. “Eu acredito que é pela educação que vamos conseguir a transformação”, reforçou.

O reconhecimento social dos professores, para Araci, é um grande desfalque na atualidade, que ela classifica como “o nó do Brasil”, considerando que eles são a base da educação e que a educação é a base da sociedade como um todo. A aproximação das famílias da educação, de forma natural e não apenas “engessada”, como citou a professora, seria também uma das soluções para alcançar os objetivos.

O avanço tecnológico também foi pautado. Araci considera que apenas uma sala fechada e focada no professor não funciona mais, que o ensino precisa acompanhar a evolução também. “Uma das coisas falhas e excludentes são as avaliações escritas, que só mede se você é capaz de gravar, copiar e repetir”, exemplificou.

Ao final, foram debatidos assuntos relacionados à necessidade de inclusão dos idosos na educação, a importância da pesquisa para a área da educação e educação como ferramenta política. A próxima reunião será dia 12 de setembro.