Mercosul fará análise conjunta dos ODM
Bloco vai estabelecer indicadores
comuns e formar equipe para analisar as ações mais eficientes voltadas aos Objetivos do Milênio
Os cinco países do Mercosul passarão a monitorar em conjunto o desempenho do
bloco nos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio. O primeiro passo será a adoção de uma lista de indicadores comuns que permita
comparar e analisar regionalmente os avanços alcançados por Brasil, Argentina, Uruguai, Paraguai e Venezuela. Os resultados
serão tema de uma publicação periódica em cada um dos países, que seguirá o modelo dos informes divulgados pelas agências
das Nações Unidas.
Além de colocar em prática essas medidas de monitoramento em conjunto, o Mercosul
pretende criar um grupo composto por integrantes dos cinco países para analisar quais são as iniciativas mais eficazes para
alcançar os Objetivos do Milênio. A idéia é promover um intercambio de experiências bem-sucedidas realizadas em âmbito nacional,
estadual, provincial ou municipal. Essa equipe ainda ficará responsável por acompanhar e estudar o que os países ricos têm
priorizado na distribuição da ajuda humanitária.
A decisão de acompanhar o desempenho do Mercosul nas metas foi um dos resultados
de uma reunião entre representantes do bloco organizada pela Presidência da Argentina para debater iniciativas governamentais
voltadas aos Objetivos do Milênio. Entre as atividades apresentadas no encontro, o Prêmio ODM, promovido pelo Brasil, foi
uma das que mais despertaram interesse dos participantes, segundo o secretário nacional de Articulação Social da Presidência
da República, Wagner Caetano.
"A Argentina em especial demonstrou grande interesse no Prêmio. Nós apresentamos
toda a metodologia usada para selecionar as práticas ganhadoras e falamos sobre os resultados obtidos na primeira edição",
afirma Caetano. O responsável pela divulgação dos ODM no Conselho Nacional de Coordenação de Políticas Sociais do governo
argentino, Fernando Cambón, confirma a impressão do secretário brasileiro. "Nos pareceu muito interessante a experiência do
Brasil", declara.
A reunião também rendeu bons frutos para o Brasil, segundo Caetano. "Pudemos
conhecer a metodologia que a Argentina e o Uruguai usam para monitorar algumas metas que temos dificuldade de acompanhar",
conta.
Fonte: PNUD
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