Brasil cumpre os Objetivos do Milênio na área social
A avaliação do Brasil é positiva em relação ao cumprimento dos Objetivos do
Milênio, definidos há um ano pela Organização das Nações Unidas (ONU). Para isso, segundo o ministro Patrus Ananias, do Desenvolvimento
Social e Combate à Fome, contribuem programas como o Bolsa Família e o Fome Zero: "Nós estamos vencendo a luta contra a fome.
Nós estamos erradicando a fome e a desnutrição no Brasil".
Após palestra na abertura do seminário internacional Desenvolvimento e Vulnerabilidade:
Perspectivas para a Retomada do Desenvolvimento nos Países do Sul, o ministro revelou que de acordo com recente pesquisa do
ministério, 93% das crianças de famílias atendidas pelo Bolsa Família recebem três refeições por dia. E disse estar convencido
de que em 2015 o Brasil terá superado em definitivo a fome e a pobreza extrema. O país, acrescentou, trabalha hoje um conceito
mais amplo de desenvolvimento, não limitado ao desenvolvimento econômico, mas incorporando o desenvolvimento social.
Durante a palestra, Patrus Ananias destacou que "não se trata de crescer para
incluir ou distribuir, mas de incluir para crescer". O Brasil, informou, avança para consolidar o Sistema Único de Assistência
Social (Suas), nos moldes do sistema existente na área de saúde. E lembrou que o Bolsa Família, em julho, atingiu a meta prevista
para o ano, de 11,1 milhões de famílias beneficiadas, o que significa cerca de 45 milhões de pessoas pobres atendidas em todo
o país. Mantido o ritmo atual - ou seja, sem expansão -, a projeção é de que até o fim do ano sejam 12,1 milhões de famílias
beneficiadas.
O ministro explicou que o Bolsa Família interage com outros programas de assistência
e desenvolvimento social, e políticas que asseguram o direito à alimentação. Entre eles, citou o Programa de Erradicação do
Trabalho Infantil (Peti) e os Centros de Referência da Assistência Social (Cras), espaços de capacitação profissional e geração
de trabalho e renda.
E informou que deverão ser ampliadas as chamadas portas de saída, "políticas
estruturantes, emancipatórias, que possibilitem, através do resgate da auto-estima, da alfabetização, da inclusão digital,
produtiva e da capacitação profissional, que as famílias possam ir ganhando a sua auto-suficiência".
Fonte: Agência Brasil
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