Objetivos do Milênio - 08/07/2011

Painéis debatem avanços e conquistas do voluntariado

Atividades aconteceram durante o 4º Congresso Nós Podemos Paraná

 

clique para ampliar clique para ampliarVoluntariado jovem foi um dos paineis realizados (Foto: Rodolfo Amaral)

O trabalho das Redes de Desenvolvimento Local e da Comunidade Escola foram algumas das iniciativas de sucesso apresentadas no 4º Congresso Nós Podemos Paraná, realizado nesta quarta e quinta-feira em Curitiba, que teve como tema central "Participação Cidadã: Voluntariado e os Objetivos do Milênio". A Rede de Desenvolvimento Local, iniciativa do Sistema Federação das Indústrias do Paraná (Fiep) trabalha com agentes de desenvolvimento local.

 "O trabalho do agente de desenvolvimento local é incentivar moradores de bairros de Curitiba e região metropolitana a trabalharem de forma voluntária para desenvolver e buscar uma melhor qualidade de vida dos locais onde vivem", destacou a agente Amanda Bacha, que apresentou a metodologia do trabalho.   "A essência do voluntário a dedicação a uma causa na qual acredita pois só assim é possível estimular as pessoas a fazerem o mesmo", disse a agente de desenvolvimento local Mariana Cruz.

Comunidade Escola - Promover o desenvolvimento local também é um dos objetivos do Comunidade Escola, programa da prefeitura de Curitiba. "A proposta é simples: abrir escolas nos finais de semana e oferecer diversas atividades, esportivas e socioeducativas para a comunidade", explicou o coordenador do projeto, Luciano Martins. O Comunidade Escola começou em 2005 e já acontece em 88 escolas municipais - de um total de 179. "Até ano que vem a expectativa é ampliarmos esse número para 100 escolas funcionando nos fins de semana", relata Martins, acrescentando que na maioria das regiões a escola é só o que os moradores têm na comunidade.

"Há lugares onde não existe parques e shoppings, apenas a escola, que passa a ser também uma opção para os finais de semana", revela o coordenador do Comunidade Escola. O programa conta hoje com mais de 800 voluntários atuantes no programa,  nas áreas de cultura, esporte e lazer, geração de renda e educação e cidadania.

Os programas de voluntariado nas empresas foi outro tema do Congresso. O painel Voluntário Empresarial - avanços e desafios debateu práticas e gestão de programas de voluntariado nas empresas. "O voluntário quer ser reconhecido e quando isso não acontece ele acaba desistindo", alertou a psicanalista Rachele Ferrari, que desenvolveu pesquisa sobre o tema onde identificou que o principal motivo para o voluntário desistir do trabalho é a frustração.

clique para ampliar clique para ampliarAvanços e desafios do voluntariado empresarial foram debatidos (Foto: Aline Calefi)

 Voluntariado empresarial -

Cristina Yoshida, da Fundação Itaú Social, falou sobre o trabalho dos voluntários do Banco Itaú. Ela explicou que os voluntários participam de oficinas e têm seu trabalho reconhecido em fóruns de voluntariado empresarial. Segundo ela, os jovens voluntários procuram integrar a vida profissional e a vida pessoal, fazendo algo do gosto pessoal no trabalho voluntário.

 O doutor em Direito Administrativo e especialista em terceiro setor, Leandro Martins de Souza explicou a Lei do Voluntariado -  9.908 - para que os participantes possam administrar melhor o trabalho voluntário em suas empresas. "Voluntariado é sinônimo de responsabilidade também", destacou Leandro. O painel contou ainda com a participação da coordenadora executiva do Conselho Paranaense de Cidadania Empresarial (CPCE), Fernanda Rocha.

Gestão de voluntários - Organizações sociais que trabalham basicamente com a atuação de voluntários participaram do painel Gestão de voluntários - estratégias e desafios. Thiago Baise, do Centro de Ação Voluntária de Curitiba, disse que é preciso ter metodologia e saber o que se quer do voluntário. Roseli Bassi, apresentou o modelo de gestão de voluntários do Instituto História Viva. Quem quer ser voluntário da instituição passa por seleção, curso de capacitação e treinamento. O Instituto atua com uma rede de mais de 100 voluntários que contam histórias em hospitais, asilos e abrigos. A Casas André Luiz, instituição de Guarulhos (SP), que atende pessoas com deficiência física e mental, também relatou sua experiência de gestão de voluntários. A coordenadora do programa de voluntariado da entidade, psicóloga Daniela Dias da Rocha, contou que os candidatos a voluntários também passam por seleção e capacitação. "Temos 360 voluntários atuando em várias áreas, desde a lavanderia até a recreação", conta.  

 

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