O
secretário de Estado do Planejamento e Coordenação Geral, Cassio Taniguchi, está trabalhando para
acelerar a liberação do financiamento do Projeto de Inclusão e Desenvolvimento Territorial – Pró-Território,
que visa aumentar a competitividade dos pequenos produtores da região central do estado de forma ambiental, social
e economicamente sustentável. Por sugestão do Banco Mundial, o projeto deverá ser reformulado para destinar
10% do total dos recursos para prevenção contra catástrofes naturais no Paraná.
Taniguchi
esteve recentemente em Brasília para uma audiência com o diretor do Banco Mundial para o Brasil, Markatar Diop.
Além de retomar o diálogo com a instituição, o secretário conversou sobre o Pró-Território
e recebeu de Diop a sugestão para incluir no projeto a prevenção contra catástrofes naturais.
O valor total do Pró-Território é de US$ 83 milhões, sendo 60% deste valor financiado
pelo Banco Mundial e 40% custeado pelo governo do estado do Paraná.
Segundo o secretário, a inclusão
da prevenção às catástrofes naturais no projeto permitirá, por exemplo, detectar os pontos
críticos de erosão na região Noroeste do estado, em locais que exigem atenção redobrada.
“O assoreamento dos rios é outra questão que precisa ser urgentemente equacionada”, diz.
Cassio
Taniguchi destaca a importância do mapeamento geológico das áreas de risco; a necessidade urgente de um
zoneamento ecológico-econômico e a utilização de satélites (através do INPE –
Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) para detectar esses pontos em risco. “Estes são mecanismos altamente
viáveis para se fazer algo a curto prazo e sair do discurso para a ação, evitando que no próximo
ano estejamos lamentando mais uma vez grandes tragédias”, diz o secretário.
PRÓ-TERRITÓRIO
– Entre as propostas do Pró-Território estão a capacitação de lideranças para
elaboração de planos de desenvolvimento regional; investimentos em tecnologia e adequações de
estradas rurais.
O projeto abrange 127 municípios rurais com IDH-M (Índice de Desenvolvimento Humano
Municipal) inferior à média e beneficiará cerca de 2 milhões de habitantes com ações
para reduzir os desequilíbrios sociais no Estado.
Fonte: AE Notícias, 08/02/2011 18:08