Reuniões itinerantes promovem interação no CPCE de Campos Gerais

A partir do mês de junho uma iniciativa diferente e inovadora marca as reuniões do Conselho Paranaense de Cidadania empresarial de Campos Gerais (CPCE), instituição ligada ao Serviço Social da Indústria (Sesi). As reuniões mensais do Comitê Gestor serão realizadas em uma empresa conselheira que apresentará sua prática de responsabilidade socioambiental para o restante do grupo.

A ideia foi sugerida pela representante da Heineken no conselho, Nadja Marques, como forma de as empresas se conhecerem e trocarem experiências na área. Para o vice-presidente do CPCE de Campos Gerais, Ney da Nóbrega Ribas, essa forma de realizar as reuniões favorece a integração dos conselheiros melhorando o desenvolvimento das atividades. “As reuniões itinerantes vem estreitar as relações entre as organizações que constituem o Conselho, propiciando que todos tomem conhecimento das boas práticas desenvolvidas no dia a dia das organizações”, explica Ribas. 

A primeira reunião foi realizada na sede do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA-PR) e a representante do conselho, Marisa Isabel Hermes, apresentou o projeto VPad, que permite que pessoas com deficiência auditiva se comuniquem por meio de uma central de intérpretes.

Outro case apresentado foi do Village Hotel, que segue o caminho dos 3R’s – Reduzir, Reutilizar e Reciclar – em suas ações de responsabilidade socioambiental. Um dos pontos ressaltados foi a destinação correta de lâmpadas que podem ser totalmente reutilizadas. 

Para os conselheiros presentes a iniciativa das reuniões itinerantes foi aprovada. De acordo com José Luis Dihl, do CREA-PR, “é importante para que visitemos outros locais e sejam verificadas ‘in loco’ as boas práticas a fim de que sejam replicadas”. 

A articuladora local também ressaltou a troca de experiências como fator determinante para o sucesso dos projetos realizados pelas empresas. “É um ponto de partida importante para as ações realizadas, para conhecer as organizações e ver na prática como elas trabalham”, finaliza Glaucia Wesselovicz.