Articulação e rápido desenvolvimento. A regional do Conselho Paranaense de Cidadania Empresarial (CPCE) de Maringá conseguiu, desde sua instalação, em 2010, grandes realizações e resultados importantes. Hoje, a regional conta com um conselho fortalecido e 62 instituições participantes, das quais mais de 20 assinaram o Pacto Global.
Para 2013 os planos são de mais avanço. A agenda do ano conta com vários eventos, entre eles, um Ciclo de Palestras onde as empresas conselheiras signatárias do Pacto Global irão apresentar suas ações na área socioambiental, o ‘Comunicando o Progresso’.
As regionais são lideradas por um voluntário que atua diretamente nas ações realizadas. Em Maringá, a regional é liderada pelo diretor administrativo da Plant Bem Fertilizantes, Sergio Luiz Baccarin, que atua em conjunto com a articuladora Débora Regina Irie. Para ele, a importância do CPCE “é despertar nos empresários a visão desta Responsabilidade Socioambiental Corporativa e fazer com que isto se transforme em ações concretas”.
Pelo comprometimento e profissionalismo dos vice-presidentes, o CPCE realizou uma entrevista com cada um deles para mostrar um pouco do seu trabalho, sua importância nas regionais e no desenvolvimento socioambiental do estado. Confira abaixo:
CPCE: O que levou o senhor a aceitar o convite do Conselho Paranaense de Cidadania Empresarial para presidir a regional?
Sergio Luiz Baccarin: Fui inicialmente convidado para fazer parte do CPCE como conselheiro. Após um ano, fui convidado a ser vice-presidente regional. Aceitei porque este trabalho traz uma proposta que entendo deva fazer parte da vida das corporações, porque afinal, responsabilidade socioambiental é dever de todos, inclusive e principalmente das organizações que crescem e prosperam no meio socioambiental em que produzem os seus resultados.
CPCE: Quais outras ações o senhor já realizou na área de responsabilidade socioambiental?
SLB: Fui presidente de uma Associação Regional de Empresas de Comércio de Insumos para Agricultura e Pecuária. Lá, juntamente com a indústria, estruturamos um processo de recolhimento de embalagens vazias. Hoje, 10 anos depois, esse sistema está em todo o Brasil e é um sucesso e modelo para diversos países, inclusive os mais desenvolvidos, mostrando para o mundo que ações fundamentadas em princípios éticos de responsabilidade coletiva podem transformar para melhor o ambiente em que vivemos.
CPCE: Para o senhor, qual a importância de as empresas terem ações de responsabilidade socioambiental e participarem dos projetos e reuniões do conselho?
SLB: A importância está em despertar nos empresários a visão desta Responsabilidade Socioambiental Corporativa e fazer com que isto se transforme em ações concretas em seu universo corporativo e em suas áreas de atuação.
CPCE: Como as ações do conselho podem melhorar a qualidade de vida dos funcionários e da comunidade ao redor das empresas?
SLB: Com boas práticas que começam desde a postura ética e profissional no ambiente de negócios e se estendem ao mundo das pessoas envolvidas neste negócio, sejam colaboradores diretos e indiretos e ou o público, com o qual a corporação se relaciona e sustenta o seu negócio.
CPCE: Qual a importância das empresas assinarem o Pacto Global e buscarem alcançar os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio?
SLB: Nestes objetivos estão contempladas as formas com as quais uma corporação pode e deve se desenvolver, tornando o capitalismo mais sustentável e equilibrado na relação próspera do capital com o meio.
CPCE: Quais os planos para 2013?
SLB: Seguir paulatinamente desenvolvendo e estimulando ações e práticas de desenvolvimento sustentável no âmbito econômico, social e ambiental, promovendo a ética e a boa prática dos negócios.