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Curitiba10/04/2015

Micro e pequenas empresas podem mapear suas ações de sustentabilidade

Modelo Sesi de Sustentabilidade foi apresentado em evento do CPCE em Curitiba

O impacto  da sustentabilidade na competitividade de micro, pequenas e médias empresas foi apresentado na Oficina: Sustentabilidade para a Competitividade promovida pela Conselho Paranaense de Cidadania Empresarial (CPCE), em Curitiba, no dia 08 de abril. O evento reuniu 40 profissionais  e tinha como objetivo apresentar uma ferramenta que visa contribuir para a difusão de uma cultura empresarial comprometida com o desenvolvimento sustentável, o Modelo Sesi de Sustentabilidade. 

O desenvolvimento desse modelo surgiu a partir de um projeto de cooperação técnica entre o Sesi Nacional e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) para aumentar a competitividade das micro e pequenas empresas brasileiras. O convênio foi assinado em junho de 2011, em Brasília, e o Paraná é um dos seis Estados participantes. 

clique para ampliarclique para ampliarGerente de Responsabilidade Social Empresarial do Sesi PR, Sônia Beraldi de Magalhães, em evento do CPCE. (Foto: Mauro Frasson)

A Gerente de Responsabilidade Social Empresarial do Sesi PR, Sônia Beraldi de Magalhães, e a consultora do Sesi PR, Maria Carolina de Castro Leal,fizeram primeiramente a apresentação do modelo que foi desenvolvido para grandes empresas e, em seguida, apresentaram a ferramenta para pequenas e micro. 

De acordo Sônia o desafio do modelo está em ultrapassar o pensamento de que pensar em sustentabilidade é preocupação apenas das grandes companhias. “Ainda temos o mito de que responsabilidade social e sustentabilidade é um tema apenas de grandes empresas. Porém, as pequenas são fornecedoras e precisam ser tão responsáveis e sustentáveis quanto as grandes empresas”, explica Sonia. 

Confira a galeria de fotos

Grande porte 

O modelo Sesi de Sustentabilidade foi desenvolvido com o objetivo de estimular a excelência na gestão da sustentabilidade e da qualidade no trabalho; apresentar às empresas relações entre investimentos em qualidade de vida no trabalho, produtividade e sustentabilidade dos negócios; e possibilitar comparar o nível de competitividade com líderes do setor de atuação. 

clique para ampliarclique para ampliarConsultora do Sesi PR, Maria Carolina de Castro Leal. (Foto: Mauro Frasson)

Para grandes empresas, ele é composto por um questionário de 80 questões divididas em áreas de operação, como fluxo de caixa, defeitos internos e externos e satisfação do cliente que são aplicados como Avaliação da Empresa e como Avaliação do Colaborador. Ao término da coleta de respostas, é realizada uma Reunião de Consenso onde a diretoria pode reavaliar as questões que foram respondidas e confirmar as respostas dadas.  Cada pergunta equivale a um indicador e o conjunto deles mostra a posição global da empresa em relação à sustentabilidade comparando seu desempenho com a pontuação máxima. 

Após essa tabulação é realizada outra reunião onde são mostrados os resultados e a empresa elege as prioridades a serem trabalhadas. “São priorizados dez indicadores para serem trabalhados que não precisam ser necessariamente aqueles com menor pontuação. O importante é o compromisso em trabalhar nessas prioridades”, completa a consultora Maria Carolina. Confira a apresentação completa aqui

Oportunidades para micro e pequenas empesas 

A adaptação do Modelo Sesi de Sustentabilidade para empresas de menor porte tem como objetivo diagnosticar o patamar de incorporação de práticas de Sustentabilidade nas indústrias; introduzir ao empresariado os principais fatores de Sustentabilidade, internos e externos à sua empresa; fornecer conhecimento e meios de ação para aumentar a Competitividade da empresa; e sensibilizar para a importância de tal mudança. 

Na aplicação o modelo utiliza os mesmos passos das grandes empresas, porém o questionário possui 32 questões distribuídas em seis campos e observa ações de Controle, Influência e Apreciação. Apresentação completa aqui

Sustentabilidade nas parcerias 

Além de fornecer para grandes empresas, as micro e pequenas também podem estender suas ações para sua rede de relacionamento. De acordo com a coordenadora de qualidade e meio ambiente da Digi-tron, Marcela Andrade,  o modelo apresentado é viável e prático. “A ferramenta apresentada é viável e o debate no evento mostrou sua aplicabilidade. Utilizo várias informações que recebo do CPCE com fornecedores e com a direção da empresa”, enfatiza Marcela. 

A coordenadora executiva do CPCE, Rosane Fontoura, também convidou os participantes a inscreverem suas práticas no 1º Concurso de Boas Práticas: Educando na Sustentabilidade. Saiba mais