O encontro “Metodologias Ágeis em Prol da Sustentabilidade”, promovido
pelo Conselho Paranaense de Cidadania Empresarial e realizado pelo conselheiro do CPCE Rulian Maftum, buscou fomentar o insight
da aplicabilidade das metodologias ágeis centradas nas pessoas e que traz respostas para problemas sociais como a questão
da pobreza e da fome, a qualidade da educação e da saúde, a equidade de gênero e a redução
das desigualdades, ou seja, como aplicar as metodologias ágeis em prol dos objetivos de desenvolvimento sustentável
da ONU.
Rulian discorreu sobre a metodologia do “Human Centered Design”, criada pela
organização europeia IDEO a qual tem o foco em resolver desafios complexos socioambientais em diversas partes
do mundo, melhorando a forma com as quais as organizações se conectam com o seu público de relacionamento
transformando dados em ideias implementáveis, facilitando a identificação de novas oportunidades e assim
aumentando a velocidade e eficácia na criação de novas respostas. Soluções essas que devem
estar contidas na zona de intersecção do Desejo, Praticabilidade e Viabilidade. Essa metodologia engloba a operacionalização
de três níveis, sendo eles o Ouvir, o Criar e o Implementar com etapas prioritárias a serem executadas
em cada uma das fases com o foco nas pessoas.
A grande contribuição de metodologias como essa é o investimento de
tempo em entender determinada realidade para assim propor soluções específicas, efetivas e viáveis
ao que ela apresenta. Ou seja, assim como a Agenda 2030 objetivam o fortalecimento da cultura da sustentabilidade ambiental
e social nos diversos setores tornando os negócios mais eficientes, responsáveis, transparentes e mais competitivos,
contribuindo para o desenvolvimento capaz de suprir as necessidades da geração atual sem comprometer a qualidade
de vida das gerações futuras.
Participaram conselheiros de vários setores das regionais Curitiba, Londrina e Maringá,
com a participação especial das Instituições de Ensino Superior - IES, com a presença de
acadêmicos da FAG de Cascavel. Para a conselheira Liane Lima “Confesso que ao me inscrever não
sabia bem certo o que ia encontrar e é essa curiosidade que me motiva ao aprendizado! quando a gente pergunta o que
o outro sente por tal fato, a atenção na resposta nos inclui né. Que aprendizado!¨.