Globalmente o cenário é de incerteza. Não se tem claro quando a pandemia estará controlada. De maneira geral, os alunos, de crianças a jovens, não estão no grupo de risco do novo Coronavírus, mas são agentes potenciais de propagação. Assim, a solução da maior parte dos governantes, em escala mundial, foi suspender as aulas. O que fazer neste cenário: cancelar o ano letivo, reprogramar o calendário escolar ao retornar do isolamento ou, com auxílio de tecnologias e ideias inovadoras, criar novos caminhos?
A inovação foi a opção de muitas redes e instituições de ensino. Gestores e professores correram para buscar recursos, conhecer metodologias ou adequar sistemas para ofertar educação não presencial. O tempo não para e as escolas parece que também não ficarão em stand by. É um erro, porém, pensar que essa é uma trilha fácil, pois ela revelou muitos desafios.
Os professores se viram provocados a preparar materiais e programar aulas que acontecerão longe de seu controle, bem como tiveram que utilizar tecnologias com as quais não tem intimidade. Aos pais e alunos coube se reinventarem em suas rotinas familiares e em seu relacionamento. A escola, neste cenário, precisou se reinventar e aprofundar suas estratégias de comunicação e proximidade com as famílias, para manter o vínculo e fortalecer a confiança. Giovana Chimentão Punhagui - SESI