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06/03/2020

CPCE promove evento para debater os novos desafios da mulher no Café com Elas

 Evento contou com a participação de representantes de grandes indústrias que têm a equidade de gênero na estratégia organizacional

 

A abertura do encontro alusivo ao Dia Internacional das Mulheres  foi com o Rui Brandt da SINPACEL que ocupa a direção geral do CPCE, com a presença da Gerente de Projetos Estratégicos do SESI  Maria Cristhina De Souza Rocha.    

 

“Time diverso dá mais resultado, tem mais criatividade, mais inovação e atende a todos os clientes.” A afirmação fez parte da abertura do painel Mulheres na Indústria, no Café com Elas 2020, que aconteceu nesta sexta (06) em celebração ao mês da mulher. O Conselho Paranaense de Cidadania Empresarial (CPCE), conselho de responsabilidade social da Federação das Indústrias do Estado do Paraná – FIEP, organizou o evento para debater, junto a representantes de grandes indústrias, empresas, instituições de ensino superior e organizações sociais os desafios das mulheres na nova década.

 

O primeiro painel contou com a participação da Renault do Brasil por meio de Cynthia Tepedino, Gerente de Supply Chain, Fernanda Stocco, Gerente de Comunicação, e Tatiane Mesquita, Supervisora de Recursos Humanos, da Eletrolux do Brasil, com Maria Helena Milano com a mediação de Renata Fagundes do SESI.

 

As executivas contaram sobre as metas e estratégias das respectivas indústrias para atingir a equidade de gênero, tendo em vista que são empresas com muitas ocupações ainda vistas como masculinas. Entre as ações citadas, estão desde a contratação às cegas, promoção de estratégias para atrair mulheres para áreas como engenharia, criação de metas, workshops de empoderamento e com gestores.

 

Thereza Cristina Gosdal, desembargadora do Tribunal Regional do Trabalho TRT9, abriu o evento trazendo alguns índices que demonstram a desigualdade de gênero no mercado de trabalho.  De acordo com no PNAD de 2018, entre a população ocupada, as mulheres dedicam 18 horas semanais aos trabalhos domésticos, enquanto os homens, 10 horas. Isso faz com que elas não tenham disponibilidade de tempo para estudos ou hobbies. Dra. Thereza pontou também sobre a necessidade de um trabalho de base, com meninas, para estimulá-las a ingressar na área tecnológica.

 

Ainda participaram do evento Tayná Leite, da ONU Mulheres, que falou sobre os Princípios de Empoderamento das Mulheres (WEPs), Ana Margarida Taborda, da UTP, Andrea Koppe, da Unilehu, e Maria Lúcia R Pavelski, do Sindicato das Empresas de Engenharia de Montagem e Manutenção Industrial do Estado do Paraná (SINDEMON), que integraram o painel Mulheres na Educação e Organizações da Sociedade Civil mediadas pela Sra Wanda Camargo da Unibrasil.

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