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10 anos04/12/2014

Boas práticas com foco na educação para a sustentabilidade

Evento do CPCE reúne cases que trabalham com a sustentabilidade como eixo estratégico da educação

Mais de 90 pessoas se reuniram no dia 02 de dezembro, em Curitiba, para assistir as “Boas Práticas com foco na Educação para a Sustentabilidade”. O encontro fez parte da programação do congresso promovido pelo Sesi no Paraná "A Caminhada dos ODM no Paraná e a Agenda Pós-2015" e foi proposto pela equipe de projetos Educando na Sustentabilidade do Conselho Paranaense de Cidadania Empresarial (CPCE). 

clique para ampliarclique para ampliarDiretor de Relações Institucionais do CPCE, Victor Barbosa. (Foto: Fiep)

A abertura foi realizada pelo Diretor de Relações Institucionais do CPCE, Victor Barbosa, que lembrou que o trabalho surgiu do Movimento Paraná Educando na Sustentabilidade, criado em 2011, e que tinha como objetivo proporcionar um amplo debate com a sociedade a fim de estabelecer um repertório compartilhado acerca da educação na sustentabilidade. 

De acordo com Barbosa, a Educação na Sustentabilidade vai muito além das questões ambientais. Trata também de olhar para a dimensão ética e social, para a dignidade humana, para uma economia “verde”. “Para promover a Educação na Sustentabilidade entendemos que é preciso começar pela formação do educador formal e informal em todos os espaços coletivos: da sala de aula ao chão das fábricas”, enfatiza Barbosa.   

Veja a galeria completa de fotos

Sustentabilidade no mundo acadêmico 

clique para ampliarclique para ampliarRepresentante do ISAE, Ana Carolina Beneli. (Foto: Fiep)

A representante do Instituto Superior Administração e Economia (ISAE), Ana Carolina Beneli, apresentou a Pesquisa de Conhecimento em Sustentabilidade, que avaliou o conhecimento mínimo em responsabilidade econômica, social e ambiental para os estudantes de ensino superior. O questionário foi respondido por 261 instituições de 30 países e o Brasil foi o segundo país com o maior número de estudantes que participaram. 

“No Brasil 2.229 alunos responderam a pesquisa e pertencem a 20 instituições de ensino superior. A pontuação mundial foi de 54% e no Brasil foi 52%. No Paraná o resultado foi positivo, pois os participantes alcançaram pontuação de 55%, um pouco acima da média mundial”, explica Beneli. (Confira a apresentação completa aqui

Projetos de extensão no eixo do meio ambiente 

clique para ampliarclique para ampliarCordenador de extensão da Unicesumar, Matheus Wolowski. (Foto: Fiep)

O projeto “Quelônios do Guaporé: preservação da fauna aquática e apoio às populações tradicionais do Vale do Guaporé” foi o case apresentado pelo coordenador de extensão da Unicesumar, Matheus Wolowski, do CPCE de Maringá. A iniciativa é da Associação Comunitária Quilombola e Ecológica do Vale do Guaporé representada pela Ecovale e tem como objetivo a preservação da fauna aquática garantindo a perpetuação das espécies de quelônios  (Tartaruga da Amazônia e Tracajás); dar apoio às populações tradicionais do Vale do Rio Guaporé; combate aos caçadores; e conscientização da população ribeirinha e tradicional quanto ao consumo das espécies e seus ovos. 

Em 2012, mais de dois milhões e oitocentas mil tartarugas foram devolvidas ao seu habitat natural e vinte e cinco mil matrizes desovadas. “Quando nós começamos com o projeto a chance de sobrevivência dos filhotes era de 0,1%. Hoje, após o período de 22 dias que eles ficam no berçário, a chance de vida sobe para 15%”, analisa Wolowski. (Confira a apresentação completa aqui

De acordo com a coordenadora executiva do CPCE, Rosane Fontoura, o trabalho realizado pela instituição é um exemplo de como trabalhos de extensão nas universidades são importantes para a preservação das espécies. “O projeto mostra a integração dos eixos da sustentabilidade o eixo ambiental; a preservação dos valores locais (eixo cultural); a promoção do social dos ribeirinhos (eixo social) e bases do desenvolvimento local sustentável”, afirma Fontoura. 

Formação de profissionais éticos 

clique para ampliarclique para ampliarGestora do CREAjr, Cacilda Redivo. (Foto: Fiep)

O Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA-PR) apresentou o seu programa de aproximação com os estudantes, o CREAjr, criado em 2005 e integrante do CPCE em Curitiba. Além de estreitar a relação dos acadêmicos com a rotina da área, o programa viabiliza o conhecimento sobre o órgão regulador da futura profissão, sua estrutura e organização e incentiva os futuros profissionais à prática do exercício profissional ético e responsável. 

Com mais de 10 mil estudantes inscritos e 171 membros titulares e suplentes, o programa visa também o desenvolvimento de lideranças. “O sistema precisa ser renovado, por isso precisamos trazer os jovens, suas ideias e sua disposição. Nossa menor participação é o nível médio, pois geralmente eles trabalham o dia todo, estudam à noite e tem menor disponibilidade”, explica a gestora do programa, Cacilda Redivo. (Veja a apresentação completa aqui

Pensando também em aproximar os alunos do mercado, foi apresentada a metodologia utilizada pelos Colégios Sesi. Como diferencial, o cronograma de atividades prevê a realização de ações de aproximação com a indústria além de oferecer oficinas sobre temas diferenciados que são escolhidas pelos alunos. 

clique para ampliarclique para ampliarLilian de Fatima Correa Luitz, gerente de linha de ação do Sesi no Paraná. (Foto: Fiep)

O Colégio Sesi é a maior rede de Ensino Médio particular do Paraná, com 51 unidades instaladas em diversas regiões do estado e mais de 14 mil alunos. A metodologia contribui de diversas formas para a sustentabilidade e em especial quando promove a inovação como ferramenta para o alcance da sustentabilidade. 

“Duas coisas fazem do Colégio Sesi um colégio diferente, o modelo pedagógico e o nosso compromisso de estar junto às indústrias e sindicatos. Temos algumas ações como o Bate papo com a Indústria em que chamamos profissionais de RH, engenheiros e demais áreas para conversar com os alunos e contarem sobre como é a rotina deles e o que esperam dos novos profissionais,” explica Lilian de Fatima Correa Luitz, gerente de linha de ação do Sesi no Paraná. 

Responsabilidade Socioambiental Corporativa em Londrina 

clique para ampliarclique para ampliarRepresentante da Apetit, Mara Ciszer. (Foto: Fiep)

A formação do profissional dentro da empresa foi o principal motivo para criação da Universidade Corporativa da Apetit Serviços de Alimentação, de Londrina. São quatro escolas: Escola de Inteligência Estratégica, Escola de Inteligência Comportamental, Escola de Inteligência Operacional e Escola de Inteligência Profissional. O objetivo é oferecer formação social, técnica e humana dos colaboradores. 

“A Apetit tem um público diferenciado, pois na operação existem pessoas com a escolaridade um pouco abaixo da média do mercado. Por isso, pensamos na pessoa além da nossa empresa, pensamos em como contribuir com a educação e crescimento pessoal desses funcionários”, esclarece a representante da empresa, Mara Ciszer. (Veja a apresentação completa aqui

Case de Cascavel 

A importância da educação básica foi o tema utilizado pelo representante da Associação Nacional de Apoio à Educação Infantil (ANAEI), Jadir Saraiva Resende, do CPCE de Cascavel. A ANAEI foi criada em 2013 com objetivo destacar a importância de priorização da política pública de educação infantil para o desenvolvimento escolar, social e econômico das crianças mais vulneráveis. 

Educação para a Cultura da Paz 

clique para ampliarclique para ampliarCoordenadora Regional do PEA no Paraná, Adriana Karam Koleski. (Foto: Fiep)

O Programa de Escolas Associadas (PEA) da Unesco foi apresentado pela professora e Coordenadora Regional do programa no Paraná, Adriana Karam Koleski. De acordo com ela, o PEA foi criado para estender os objetivos da organização mundial, no pós-guerra, ao campo da educação e está presente em 130 países. Os objetivos do programa são criar uma rede internacional de escolas que trabalhem pela ideia da cultura da paz, promover qualidade na educação para todos e formar crianças e jovens capazes de exercer uma Cidadania Global. 

“A cada ano as Nações Unidas nos oferecem e dedicam um tema para ser trabalhado e estudado de modo mais profundo pelas escolas. Este ano nós estudamos o tema da paz que é essencial para a sustentabilidade de qualquer relação e qualquer sociedade”, destaca Koleski. (Confira a apresentação completa aqui

Concurso de trabalhos

clique para ampliarclique para ampliarCoordenador do Núcleo de Instituições de Ensino Superior do CPCE, Nilson Pegorini. (Foto: Fiep)

O fechamento do evento foi marcado pelo lançamento do 1º Concurso de Boas Práticas: Educando na Sustentabilidade do CPCE. O coordenador do Núcleo de Instituições de Superior (IES) e integrante da equipe de projetos Educando na Sustentabilidade, Nilson Pegorini, ressaltou a importância do concurso como forma de reconhecer e valorizar as atividades e boas práticas voltadas à sustentabilidade. 

“O concurso foi gerado dentro do núcleo das IES do CPCE, mas não se restringe apenas para as instituições de ensino. O concurso permite que o setor produtivo, terceiro setor, comércio e serviços também participem e mostrem as ações e projetos que realizam”, diz Pegorini. 

O concurso está com as inscrições abertas até dia 30 de junho de 2015. Saiba mais aqui

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