Mais de 21 mil pessoas foram beneficiadas pelas ações desenvolvidas pelo Conselho Paranaense de Cidadania Empresarial (CPCE) em 2012. São destaques os cursos de educação continuada e o curso a distância “O empresário do terceiro milênio”, que neste ano recebeu mais de mil matrículas. Uma das principais iniciativas foi a sensibilização das empresas para o Pacto Global, da ONU. Como resultado, 34 empresas se tornaram signatárias.
O desempenho do CPCE em 2012 foi apresentado nesta quarta-feira (5), em Curitiba, durante reunião do conselho superior da entidade.
A entidade, que pertence ao Sistema Fiep, promoveu durante o ano cursos presenciais, palestras, capacitações e eventos, sempre relacionados a responsabilidade social corporativa.
“É com a visão de um Paraná de excelência, criativo e competitivo, que o CPCE desenvolve e organiza seus programas e encoraja os seus núcleos de competências a idealizarem projetos integrando pequenas e médias empresas, organizações do terceiro setor e sindicatos”, afirmou o presidente executivo do CPCE, Victor Barbosa.
Ele explicou que o Conselho atua em causas do tripé da sustentabilidade, da boa governança corporativa e dos princípios sugeridos pelo Pacto Global das Nações Unidas, incentivando programas e desenvolvendo projetos na área de Cidadania Empresarial.
Hoje o CPCE tem atuação estadual, com atividades desenvolvidas em Curitiba e nas regionais em Maringá, Londrina, Cascavel e Campos Gerais. Em todo o Estado, as ações são coordenadas por quatro Núcleos de Competências: Terceiro Setor; Comércio, Serviço e Apoio ao Desenvolvimento; Indústrias e Sindicatos; e Instituições Educacionais.
“Em 2013 teremos o Núcleo de Saúde e Segurança, que apoiará as ações do programa Cuide-se+, desenvolvido pelo Sesi e que trabalha com a prevenção ao uso de álcool e drogas”, destacou Barbosa.
Pacto Global e ODM – Um dos principais projetos desenvolvido pelo CPCE em 2012 foi a sensibilização de empresas sobre os princípios do Pacto Global, iniciativa proposta pela ONU que chama as empresas para a sua responsabilidade para com o futuro do planeta. Foram realizadas palestras e oficinas de capacitação para incentivar instituições a aderirem ao Pacto Global.
Na avaliação do presidente da Granotec do Brasil, Eduardo José Nicolau Feliz, trabalhar de acordo com os princípios do Pacto Global só traz benefícios para as empresas. “É uma oportunidade de envolvermos não só os colaboradores, mas também a comunidade do entorno em uma causa que é reconhecida mundialmente, além de compartilhar as melhores práticas para avançar em soluções e estratégias de desafios comuns frente à sustentabilidade”, disse.
Outro projeto com bastante repercussão nas empresas e sindicatos é o trabalho em prol dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM), metas estipuladas pela ONU para acabar com a fome e miséria, melhorar a educação, saúde, qualidade de vida e incentivar o voluntariado.
“Os ODM são uma ótima ferramenta para desenvolver o voluntariado corporativo”, observou o presidente do Sindicato de Papel e Celulose (Sinpacel), Rui Gerson Brandt, que desenvolveu um trabalho com os funcionários do sindicato e associados sobre os Objetivos do Milênio.
“O Pacto Global e os ODM são plataformas para fazer a responsabilidade socioambiental corporativa. Empresas de diferentes setores e porte podem desenvolver ações de acordo com esses princípios”, afirmou a coordenadora executiva do CPCE, Rosane Fontoura.
O CPCE também desenvolve atividades para incluir pessoas com deficiência no mercado de trabalho, incentivar a destinação de incentivos ficais para projetos sociais, e trabalhar a inserir a sustentabilidade na educação.
“Em oito anos de existência, o CPCE dissipou suas ações e levou o conceito de cidadania empresarial para todo o Paraná”, disse Mario De Mari, presidente de honra do Conselho.
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