Ao longo da história
de 19 anos, o CPCE tem teve a honra de receber contribuições valiosas de palestrantes de renome vindos do eixo
São Paulo-Rio em diversos eventos. Nomes como: Carolina Ignarra, Gabriel Perissé, Jose Zacchi- GIFE, Guilherme
Bara - ECOBASF, Flávia Cintra - TV Globo, João C Redondo - FIESP, João Vergueiro- ABCR, José Luiz
Tejon - REATIBA, Ladislau Dowbor – Economista, Leonardo Boff, Marcelo Zeppelini - Rede Filantropia, Marcelo Stravicz
- ABCR, Mara Belhau, Michel Freller(Filantropia) Paula Fabiani - IDIS, Ricardo Falcão - Diálogo Social, Reinaldo
Bulgarelli, Romeu Sassaki, Tatiana F de Araujo - CEBDS, Walfredo Schindler da Fundação Brasileira de Desenvolvimento
Sustentável - FBDS e Carlo Pereira da Rede Brasileira do Pacto Global.
Isso tem acontecido
porque a aprendizagem é enriquecida pela troca de conhecimento e embora a pandemia da Covid- 19 tenha ampliado o acesso
a inúmeros conteúdos valiosos, como os TED Talks e outras plataformas online, a interação presencial
ainda se mantém relevante.
Nossos próprios
conselheiros têm sido fontes notáveis de sabedoria e experiência. Pessoas como Ana Gabriela Simoes (GRPCOM),
Ana Margarida Taborda (UTFPR), Albert Estiarte (UNA), Ivy Karla (Unilehu), Andrea Serafim (FAE), Cassia Almeida (SR), Claudia
Coser (Nobis), Cleuton Carrijo (SR), Eduardo Filho (HSNG), Érica Marques (Sprint), Erycleia Freire (SR), Farley Nobre
(UFPR), Fernando Nascimento (Instituto Compartilhar), Gustavo Loyola (ISAE), Jayme Marins (Legado), Leandro Marins (Advocacia),
Liliane Rigoni (SR), Mari Anastácio (PUC), Mayra Tavares (Seed), Paula Baena (Conselheira Sênior), Pedro Salanek
(Conselheiro Sênior), Pedro Fernandes (Conselheiro Sênior), Rafael Gava (Conselheiro Sênior), Rodrigo Bonfim
(HPP), Rodolfo Schneider (Rede Marista), Ruliam Maftum (Impact Hub), Silvana Toledo, Tania Cardoso (Conselheira Sênior)
e Wanda Camargo (Unibrasil) têm oferecido contribuições valiosas, apresentando conceitos relevantes e
outros conselheiros apresentando suas organizações e, os seniores, atuando como mentores voluntários
para a próxima geração de líderes.
É importante
destacar que recentemente, vimos uma mudança notável no cenário, isso porque há alguns anos, tínhamos
um grupo seleto de palestrantes renomados discutindo tópicos da sustentabilidade. Agora, testemunhamos dezenas de pessoas
e influenciadores engajados em causas relevantes, contribuindo significativamente para o debate e construção
de um mundo melhor.
Nesse sentido
a Virada Sustentável se destaca, pois não apenas discute, mas faz um chamamento para que seus participantes
coloquem a "mão na massa". São organizações e pessoas que estão de fato se envolvendo ativamente
em questões sociais e ambientais dos quais podemos citar: a correta destinação de resíduos, as
oficinas de compostagem, as oficinas de reaproveitamento de alimentos etc., ou seja, pessoas que estão se dedicando
a causas que fazem a diferença.
A 13ª edição
da Virada Sustentável em São Paulo, se destaca como um evento de todos e para todos, com uma programação
composta por centenas de atividades, fóruns e instalações sobre temas vitais, sendo que em 2023, os fóruns
discutiram a juventude pelo clima, educação climática, potencial das periferias, cultura e sustentabilidade,
além de desafios como descarbonização, regeneração ecológica, economia circular,
negócios de impacto positivo, justiça climática e a necessidade de reimaginar futuros possíveis.
A arte também
desempenhou um papel crucial na Virada, pois a cultura é fundamental para provocar a reflexão necessária
sobre a mudança no atual modelo de consumo e estilo de vida.
E no bojo de uma
programação extensa, a coordenadora do CPCE, Rosane Fontoura, a convite do Instituto Pérolas Empreendedoras,
teve a oportunidade de palestrar sobre "Dicas para Elaboração de Projetos em prol dos ODS", destacando o papel
essencial das mulheres na criação de novos modelos de negócios que buscam soluções para
os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030.
Para Rosane, a
pandemia e outros problemas ambientais, econômicos e sociais trouxeram um atraso significativo para o alcance da Agenda
e estamos a apenas sete anos do prazo estipulado pela Agenda 2030, portanto, precisamos intensificar nossos esforços
de forma acelerada. Todos os atores sociais devem estar engajados. Os problemas socioambientais não são uma
ameaça futura, mas uma realidade presente, com eventos extremos, não só no clima; extrema pobreza, fome,
pandemias, evasão escolar, violência de gênero, aumento da desigualdade, escassez hídrica, apagões
de energia, desemprego estrutural, baixa competitividade, cidades super populosas, incêndios florestais,
secas, inundações, poluição dos rios e mares, redução dos biomas por meio do desmatamento,
migração forçadas que dificultam a construção de sociedades pacificas e polaridades
que dificultam as parcerias em prol de um mundo melhor. Nossa Década de Ação deve ser marcada por ações
decisivas e colaborativas para enfrentar esses desafios prementes. E ainda podemos contar com o movimento do ESG (Ambiental,
Social e Governança), que leva as empresas ao compromisso com a Sustentabilidade. Apesar dos inúmeros desafios
que estamos enfrentando, a capacidade humana de se reinventar e a capacidade regenerativa da natureza é uma esperança
que devemos cultivar.