Aprendizagens Essenciais

O encontro Aprendizagens Essenciais Aqui e Agora, contou com a abertura do Diretor Geral do Conselho com a fala de abertura, fez um depoimento enfático, afirmando que todos os setores econômicos devem-se alinhar com a Sustentabilidade. De forma voluntária a conselheira Wanda Camargo, representante da Unibrasil; mediou o encontro; e  para ela “Um professor aprende, com leituras, pesquisas e muita reflexão tudo aquilo que ensina. Sustentabilidade é inovação, representa nova forma de ver o mundo e de conviver com os demais. Pode ser aprendida e ensinada, como qualquer conteúdo científico”.

O palestrante Gabriel Perisse, trouxe a condição da consciência humana, estamos implodindo, de excesso de consciência que gera uma retração e medo, é a crise que todos estão vivendo. Citou a ativista Greta Tumberg, da geração Z e seu apelo para que todos passassem a atuar mais efetivamente com a Sustentabilidade. Perisse falou da geração da Idade Mídia que passam por uma eclosão de novos valores, e da necessidade de uma aprendizagem que fomente o pensamento responsável para dar conta da nova realidade.  Aprendizagem essencial é aquela que tem a ver com a essência dos seres, e em algum momento o palestrante falou que somos seres linguísticos e a linguagem pode ser aprendida e melhorada, para isso os professores devem fazer pesquisar para transbordar os conteúdos mais relevantes ao aprendiz.

                 

O CPCE também encontramos diversas educadores representantes das instituições do ensino superior – IES e para esses conselheiros a fala trouxe algumas reflexões como:  overdose de informações . Para a professora da UniSantaCruz, Angela Brock, a mensagem que o Prof Gabriel transmite é clara, objetiva, provocativa e um tanto desconfortável, mas necessária para quem decide trilhar o caminho da educação: Aprender a aprender. Ensinar e aprender. Viver o aqui e o agora e aprender, e assim seguimos.  Andrea Bier Serafim, da FAE “A palestra foi muito pertinente quando destacou a importância do professor estar sempre se atualizando, conhecendo instagram, youtube, tik tok e outras redes, mas o mais importante é  que ele apresente conteúdos aprofundados sobre os temas, pois o prof. não é youtuber, ele é responsável pelo conteúdo que apresenta em sala de aula. Embora estejamos na cultura "maker" a teoria é fundamental para o aprendizado. Conforme a conselheira sênior, aposentada da UTFPR, Sônia Ana Charchut Leszcynsk “A fala suscitou muitos questionamentos. Temos muito o que pensar sobre como está e será a educação da Geração Z: nesse momento de uma overdose de informações para um grupo que muitas vezes nem quer pesquisar. Do excesso para a escassez, como e onde encontrar o equilíbrio?!?!

A educação também se dá pelas organizações da sociedade civil e para a conselheira representante do Instituto Bom Aluno. “O encontro nos encorajou e nos fortalece como educadores, a resgatarmos  valores humanos essenciais para a formação dos jovens. Valores estes que tragam  inspiração para  seus propósitos de vida, não só calcados em conhecimentos teóricos. Além disso, alerta a todos para criar um ambiente favorável em que os educandos  realizem as próprias descobertas e construam   um mundo melhor. Nesta caminhada,  é preciso estar aberto à aprendizagem contínua e incentivar os jovens a viver  o momento presente,  e que  os tornem capazes de  projetar um futuro mais consistente e sustentável.

A Educação Especial e Inclusiva aprimora-se proporcionando o encontro entre estudantes, independente das origens, especificidades e repertório. Dessa forma, eles se aproximam e aprendem a lidar com as diferenças de forma colaborativa, no reconhecimento dos talentos, da diversidade de cada indivíduo. Nesse contexto, eles se sentem parte do coletivo, entrelaçando os saberes, habilidades e conhecimento de mundo.  Mediante as colocações de Gabriel Perissé, os pensamentos, as falas, as experiências que são trabalhadas e as competências cognitivas são o grande desafio da SINDEMIA dos profissionais envolvidos na causa da criança ou adolescentes com deficiência intelectual e/ou TEA, como: compreender, interpretar, analisar, dentre tantas outras que são essenciais para o desenvolvimento humano. Todo esse trabalho visa desenvolver valores como a empatia, o pensamento crítico, a igualdade de oportunidades, o cuidado com a saúde. Levando assim, a alcançar o objetivo maior de proporcionar autonomia e garantir o exercício da cidadania. Ana Maria Zem da Escola Especial Nilza Tartuce.

A Educação não é responsabilidade apenas das escolas e das universidades, a educação se dá em vários espaços e para o representante da Sanepar tivemos, junto com o Prof. Perisse várias reflexões  filosóficas voltada a importância da pesquisa constante, das boas práticas, da ética, e da valorização da linguagem, todos temas relacionados à Educação em todos os espaços.  Base civilizacional, e objetivo do ODS 04. Murilo Wenzel.

Para dar continuidade as reflexões, estaremos promovendo um webinar virtual Competências Humanas e os ODS,  com a conselheira Mari Anastácio da Pontifícia Universidade Católica - PUC que trará no dia 4 de maio com os conceitos sobre a Competência Contemplativa, Competência em Diversidade Cultural, Competência em Designer de Culturas Regenerativas, Competência Aprendizagem Intencional e outras mais.

Após o encontro, tivemos um momento de autógrafos do Gabriel Perisse em alguns livros de sua autoria.

Inscrições - Competências Humanas e os ODS

04/05/2023 – 19:30

https://forms.office.com/r/9SNYc7FdWd