Nomofobia afeta jovens e adultos.

Nesta semana, a reflexão conduzida pelo Conselho, trouxe um palestrante da área de Humanas e outro da Tecnologia para dialogar sobre Nomofobia.

Um tema tão emergente e importante para o nosso bem estar, afinal um dos nossos principais objetivos como indivíduos é a qualidade de vida, seja ela nas relações pessoais como profissionais.

É sabido que a Pandemia, acelerou nossa rotina e o modo como nos relacionamos diariamente, o aparato tecnológico vem para trazer suporte e agilidade nas conexões. Mas entender a maneira correta do uso do celular ainda nos parece um pouco subjetiva, pois a inovação tecnológica nos envolve de maneira tão significativa que de repente nos pegamos imersos a ela e não nos damos conta do quanto algumas pessoas sofrem quando um wifi não funciona ou não recebemos um like a mais.

Tudo isso, pode soar distante de algumas pessoas, mas a realidade é que estamos excessivamente conectados, conversamos via whatsapp a todo momento com a família, amigos e colegas no trabalho, não podemos negar o uso, mas podemos sim utilizar com mais qualidade as ferramentas disponíveis.

Assim, nossa reflexão trouxe um resgate histórico da ascensão tecnológica e de como ela mudou nossas vidas, cidades, rotinas, gerando uma dedicação de horas as ferramentas digitais, seja para lazer, comunicação, trabalho ou estudos. Bem difundida pelo Profº Albino Szesz, conselheiro no CPCE Campos Gerais e professor doutor na área de Tecnologia, para ele "O assunto do webinar sobre NOMOFOBIA é extremamente relevante e atual, é importantíssimo entendermos as possibilidades e desenvolvermos um pensamento crítico, compreendendo que a tecnologia e a conectividade podem estar afetando as gerações de maneira positiva e negativa, cabendo a nós definirmos os limites e escolhermos a forma que ela irá nos afetar."

A consultora em Saúde Mental do SESI Pr Maria Carolina de Castro Leal, trouxe a importância de buscarmos apoio e também de estarmos atentos para reconhecer que precisamos buscar ajuda e manter sempre o autocuidado como medida para o bem estar. Ela avalia que o diálogo entre profissionais de áreas distintas como na palestra de hoje – O Impacto da Dependência Digital na Saúde Mental – reforça a importância de estimularmos a conversa dos diversos saberes. Isso oportuniza as pessoas a olharem um tema como a digitalização do mundo e saúde mental como aliados na busca de sermos “ absurdamente felizes”. 

Algumas escolas transmitiram o evento para seus alunos, como Colégio Maria Dalila, no qual professora Patricia Ferrari comenta que o tema despertou o interesse dos alunos, pois muitos se identificaram nessa situação.

O Colégio Estadual do Patrimônio Regina, também participou com os alunos do 9º ano. a Professora Clarice comenta que a turma utiliza muito o celular e por isso foram escolhidos. Foi muito gratificante participar porque eles se identificaram muito e conseguiram identificar todos os pontos que os palestrantes abordaram, como o costume/ vicio de ter o celular em mãos e os que perdem com isso. Vários já se propuseram a delimitar um horário para ficar nas mídias sociais para melhorar sua saúde mental. Gostamos muito. Parabéns aos organizadores!

Como professora, louvo a iniciativa de trazer tão importante tema para a comunidade. Pais e professores - principalmente dos mais jovens - precisam estar atentos. CPCE sempre na vanguarda, trabalho primoroso. Wanda Camargo da Unibrasil.

O Conselho de Cidadania Empresarial trata do tema por entender que a internet é um mundo de possibilidades para se fazer a cidadania, como por exemplo: campanhas de arrecadação de agasalhos, alimentos, recursos para as organizações sociais e diversas possibilidades de fazer a diferença para o próximo como ofertando aulas de línguas estrangeiras, de matemática, enfim, diversas áreas e de voluntariado, infinitas possibilidades que o mundo virtual nos oferta. Mas também entende que temos que cuidar da nossa saúde mental e não ficar dependente do mundo digital, pois no mundo “físico” temos diversas demandas sociais, de pessoas como: crianças, idosos, Pcd e outros tantos grupos que necessitam desse tempo que é dedicado ao mundo virtual para ações do mundo real concreto.

Apresentações dos palestrantes:

- Albino Szesz Jr

- Maria Carolina Leal