A 14ª edição do Reatiba com o tema Inclusão Produtiva e Sustentável da Pessoa com Deficiência. Na abertura, Rui Brandt, diretor-geral do CPCE, falou sobre a evolução na abordagem do tema ao longo desses 14 anos de evento. “O tema da empregabilidade produtiva é extremamente importante, porque nos traz justamente o lado empresarial, a oportunidade de encarar essa mão de obra que no passado, de certa forma apenas aceita de forma assistencialista, hoje passa a ser encarada como elemento produtivo”, afirmou.
Na sequência, José Antonio Fares, superintendente do Sesi e IEL no Paraná e diretor regional do Senai, falou sobre o Reatiba ser uma missão, ressaltando a importância da persistência para que a sociedade mude. “Conseguimos trabalhar preconceitos e dificuldades relacionais na nossa sociedade com muita resiliência e foco. Se a gente for comparar o que era há 14 anos e o que é agora, há uma grande evolução, mas não é suficiente. A melhor meta é o nível de consciência da nossa sociedade. Então temos que seguir, porque esse caminho não tem volta e não tem fim”, disse.
Carolina Ignara, CEO e fundadora da Talento Incluir, consultoria em diversidade e inclusão do Brasil, contou um pouco da sua trajetória, a ascensão da inclusão no Brasil, comportamentos opressores como racismo, sexismo, machismo, etarismo, classismo, capacitismo e muito mais. “Não falar sobre diversidade é permitir que os rótulos se perpetuem”, afirmou. Para a Carolina existem quatro atitudes inclusivas para aumentar a empregabilidade produtiva e sustentável da pessoa com deficiência nas organizações: ser top down ( ter o envolvimento dos CEOS), criação de grupos de afinidades, acompanhamento periódico das pessoas e processos e conscientizações de toda a equipe de trabalho.
Com mediação de Silas Morelli, da Companhia Siderúrgica Nacional – CSN no Paraná, Andréa Matos, coordenadora de comunicação do Grupo de Afinidade Access Renault, voltado à inclusão de pessoas com deficiências da Renault do Brasil que surgiu em 2020, e Jeanette Jacinto, diretora de RH DAF Caminhões Brasil, que desde 2017 tem programa de diversidade, relataram os cases das indústrias.
O evento teve a tradução de libras da UNILEHU e contou também com o apoio de outras organizações da equipe como a SIANEE/UNINTER, Coordenação da Pessoa com Deficiência da prefeitura e do conselheiro sênior Rafael Bonfim.
Para fechar o Reatiba, Anderson Santos, atleta do IPP Brasil das Paralímpiadas de Tóquio 2021, falou sobre a experiência recente na seleção de vôlei sentado e a importância que as empresas apoiem os projetos esportivos .
O 14º Reatiba pode ser visto no Canal da Indústria: youtube.com/c/CanaldaIndustriaPR