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30/06/2021

Startups para o Planeta

Na semana do meio ambiente o Conselho Paranaense de Cidadania Empresarial - CPCE realiza o evento intitulado II Startups para o Planeta que reuniu as startups: HidreoCentral Materiais e a Um Grau e Meio. Empresas estas, que tem como diferencial o DNA da sustentabilidade, pois possuem produtos/serviços que levam a mensagem de que tornarmos o mundo melhor é possível. São empresas que prezam pelo modelo de negócios que vai além do lucro e tem como propósito também a preservação do planeta para as atuais e futuras gerações.

Na abertura Rui Brandt, diretor do CPCE e presidente da SINPACEL, afirmou que falar de nossas vidas e dos nossos negócios sem falar do meio ambiente, é abdicar de tudo que almejamos de melhor para a humanidade. O setor de papel e celulose, por estar atrelado às indústrias de base florestal, tem no meio ambiente a fonte de sua existência, seja por meio da água que gera energia renovável, da árvore plantada que transforma o carbono e protege as florestas naturais, e da reciclagem que garante boa parte da matéria prima utilizada na fabricação de papéis”

 

Marcio Danielewicz, Felipe Wotecoski e Osmar Bambini são empreendedores com propósito e visão e em suas ações colaboram com o alcance os ODS 7, ODS 12 e ODS 15.  Felipe trouxe uma alternativa sustentável de geração de Energia Renovável, Márcio Leo   abordou sobre a inovação com a Central de Materiais e  a importância da  Reutilização, Reuso e Reciclagem,  Osmar  tratou da Redução de Emissões e Proteção Florestal.

 

Em depoimento acerca da importância de eventos que tratem dessa temática, Murilo Wenzel da Sanepar ressalta que “A inovação na área de saneamento é uma das muitas possibilidades de melhoria na prestação desse serviço público universal tão necessário, e as startups estão na linha de frente da inovação. Eventos como esse organizados pelo CPCE são um canal interessante, um motivador para futuras oportunidades”. Cabe dizer que Murilo colaborou na diagramação do templete que traz a relação da água com os objetivos de desenvolvimento sustentável, colocando a proteção deste recurso como central para o alcance do Desenvolvimento Sustentável.

Para Claudia Coser da Nobis Services que acompanhou o webinar, "Mais do que startups, precisamos de modelos de negócios sustentáveis, de ponta a ponta. Estão entre os mais complexos, mais disruptivos e mais potentes. Complexos porque as soluções não podem ser fragmentadas, visto que vários fluxos interagem entre si de maneira não-linear; disruptivos porque propõem mais do que inovação de base tecnológica, mas estabelecem economias regenerativas; potentes não apenas em resultados financeiros, mas em escalabilidade de impacto e transformação. A exponencialidade das startups com esses modelos de negócios está na intersetorialidade desencadeada por fluxos em redes colaborativas."

O conselheiro sênior Professor Carlos Magno Dias também avaliou o evento “É urgente colocar-se em discussão efetiva a necessidade de se investir fortemente em fontes alternativas de energia conjuntamente com a avaliação de possíveis soluções para abrandar as dificuldades crescentes no campo da energia de forma a promover a redução de custos, a diminuição da degradação da natureza e a obtenção de novas tecnologias que permitam atingir a Eficiência Energética. Absurdamente, em sua grande maioria, as formas de energia existentes envolvem, necessariamente, transformações que estão consumindo grande parte da própria energia gerada promovendo, inevitavelmente, desperdícios, atrasos e elevados custos. Então, a realização de estudos e pesquisas sobre a Eficiência Energética são mais que necessários. Certamente, a relação entre formas tecnológicas de produção de energia, gastos de produção e os desperdícios com energia devem estar, também, no centro das avalições sobre Eficiência Energética”

O participante, e conselheiro Dr. Farley Simon Nobre também contribuiu com a seguinte reflexão “As startups orientadas às estratégias e tecnologias de combate às mudanças climáticas são fundamentais para o desenvolvimento Sustentável”.

A mudança climática é considerada um multiplicador da pobreza, podendo levar 100 milhões de pessoas à pobreza extrema até 2030 e a mudança climática prejudica os determinantes sociais e ambientais da saúde, incluindo o acesso das pessoas ao ar puro, água potável, alimentação e abrigo seguro”, particularmente nas comunidades mais pobres e vulneráveis (UN-WHO, 2018).

Diante de todas essas análises e contribuições reafirmamos que o planeta é único e não há um lugar fora da terra onde possamos descartar todo o resíduo produzido e como disse o conselheiro sênior do CPCE Rafael Gava, precisamos de mais "Startups lucrativas que estão ajudando a adiar o fim do mundo" complementando ainda “Nosso planeta está demasiado quente para que continuemos a brincar com ele, poluindo, desmatando, extinguindo as diversas espécies terrestres e marinhas”.

O evento foi finalizado pela coordenadora executiva Rosane Fontoura, que ressaltou que a semana do meio ambiente deveria ser uma agenda anual e diária para todos que pretendem deixar algo para as futuras gerações e que precisamos encontrar um equilibro para atender necessidades tão diversas como os dos acionistas, dos clientes, dos fornecedores, dos colaboradores, do governo e da nossa casa o meio ambiente.