O Conselho Paranaense de Cidadania Empresarial - CPCE, no período de Covid-19 reúne de forma virtual o conselho e convidados para troca de experiências a fim de apresentarem seus programas que estão sendo implementados a exemplos de Boas Práticas em sua cadeia de valor. Na semana passada contamos com a presença de Barbara Dunin, gerente de Relações Institucionais da Rede Brasil do Pacto Global, apresentando Programas que estão sendo implementados pela Rede. O encontro contou com conselheiros de Maringá, Curitiba e Londrina numa conexão que levou a sinergia de empresas, organizações, gestores e especialistas para conhecer as práticas, projetos, programas que estão sendo implementados pelo pela Rede Brasil do Pacto Global frente a COVID-19.
Barbara Dunin relata a expressividade de boas práticas que no momento se faz essencial engajar o setor empresarial, também sinaliza estratégias vêm sendo construídas nos bastidores de organizações como o Pacto Global em velocidade ao vírus que assola o mundo. Trata-se da força das organizações em manter sustentável. No Brasil, quanto nível mundial existem Guides para as lideranças empresariais (CEOs), informando estratégias que empresas podem aderir nesse momento de enfrentamento a crise, direcionamento relacionados ao emprego, cuidados com os colaboradores, flexibilização com o trabalho. Em primeira instância, pesquisas buscam entender qual o comportamento das empresas em relação a crise. Em segunda ronda de pesquisa, a ideia é saber como estão agindo, essas informações podem ser encontradas no site: rede pacto global (https://materiais.pactoglobal.org.br/global-compact-against-covid19).
Segundo Barbara o setor privado é incansável nesse cenário de apoio e tem se posicionado de forma muito positiva dentro dessa crise. Nesse viés, é crescente o nível de confiança da sociedade em suas empresas. Isso mostra como as empresas possuem um papel muito importante, papel de referência para a sociedade.
A Rede Brasil Pacto Global divulga um projeto onde todas redes empresariais apoiem ações que vão além da articulação, da capacitação, da comunicação, mas ter algo que colabore de fato emergencialmente o país a melhorar. A Conexão COVID Radar é uma plataforma virtual, onde serão submetidas ofertas e demandas nessa plataforma (https://www.ungm.org/). Geralmente quem vai estar do lado da demanda será os municípios e organizações não governamentais e do lado da oferta as empresas oferecendo doações e ou vendas que os municípios estão precisando e serão submetidas por meio dessa plataforma.
De acordo com Barbara Dunin o momento é muito definidor e importante para as empresas se posicionarem. “Estamos diante de empresas concorrentes se unindo para realizar ações em conjunto. Dentro da cadeia do setor privado é visto vários mundos, o legado é orientar as empresas que façam o possível dentro do seu negócio, proteger e direcionar seus recursos para as pequenas empresas.
Paulo Pereira Lima (diretor do CPCE regional Maringá) fala que todas essas análises levantadas por Barbara Dunin têm que ser feitas quando se pensa em legado, ter olhar para o pequeno e ver o que é possível fazer. Estamos tendo uma grande primeira onda de emergência de saúde e a nossa próxima grande onda de emergência vai ser a recuperação econômica e financeira. Ouvimos a questão de excesso do capitalismo e o momento é repensar nessa situação e a troca de apoio entre o grande e o pequeno. Maringá envolveu a responsabilidade social de maneira a puxar a responsabilidade de todos frente a pandemia.
“Essa crise pode trazer de fato mudanças de cultura e novas formas de fazer negócio. Pelas impossibilidades de comprarmos matérias primas de onde sempre compramos, com fornecedores de outros países, descobrimos que existem fornecedores dentro do nosso país. Precisamos melhorar nossa cadeia produtiva, impulsionar, fomentar que mais empresas que fabricasse etapas importantes dos processos. Nosso país tem esse potencial”, diz a conselheira Sandra Cantagalli, Crivialli - ISPL - Industria Sulamericana de Produtos de Limpeza Ltda