O CPCE promoveu no dia 20 de setembro, a 10ª edição do Reatiba. A data foi escolhida em alusão ao Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência, comemorado no dia 21 de setembro, e chama atenção para a inclusão dessas pessoas no mercado de trabalho.
O evento, que foi realizado no Campus da Indústria da Fiep, reuniu cerca de 120 pessoas. Estavam presentes profissionais de RH de diversas empresas e também representantes de instituições que colaboram para implantar a cultura de inclusão do mercado de trabalho por meio da Educação. Todas as palestras focaram nos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) especialmente nos objetivos que tratam de educação (ODS4), emprego (ODS8) e cidades inclusivas (ODS11) e trouxeram debates fundamentais para o crescimento de empresas e também para a sociedade como um todo.
Para o diretor-geral do CPCE, Rui Brandt, o conselho de cidadania tem compromisso com a causa da inclusão do mercado de trabalho. O diferente deve ser tratado de forma diversa, conforme sua necessidade, e o CPCE continuará debatendo essa temática anualmente, trazendo os melhores especialistas do Brasil para falar.
Para a coordenadora técnica de negócios do CPCE, Rosane Fontoura, com as palestras e debates da 10.ª edição do Reatiba, o público refletiu sobre a importância de um ambiente de trabalho cada vez mais plural. Rosane comenta que as estratégias de inclusão passadas pelos palestrantes não devem ficar só no papel. Ela também ressalta que, além de fazer a política de inclusão, as empresas devem engajar as partes interessadas (stakeholders), disseminando a cultura da inclusão com clientes, colaboradores, fornecedores e demais parceiros da empresa, para incentivar cada vez mais essa diversidade dentro do ambiente do trabalho.
Um dos momentos de destaque foi a participação de Guilherme Mac Nicol Bara, um dos palestrantes. Guilherme é deficiente visual e trabalha atualmente como gerente de relacionamento e diversidade da Fundação Espaço Eco, em São Paulo. Em sua palestra, falou sobre sua experiência profissional como consultor para empresas. Guilherme enfatizou a importância de estratégias bem definidas antes de implantar novas políticas em uma empresa e também sobre a valorização de profissionais, independentemente de suas condições físicas. “É preciso definir o que é diversidade, conhecer quem são os colaboradores e buscar a inclusão de pessoas, independente de deficiência, raça, ou gênero”.
Para incrementar o debate, foram convidados também a representante da Klabin, Danielly Francine da Silva; o engenheiro de segurança do Sesi no Paraná, Felyppe Blum Gonçalves; Leomar Marchesini, coordenadora do Serviço de Inclusão e Atendimento aos Alunos com Necessidades Educacionais Especiais (Sianee); Rafael Bonfim, do Grupo Marista; e a arquiteta Francielle Lucena.
No hall de entrada, o Reatiba contou com uma exposição de maquetes,equipamentos e serviços prestados pelas instituições que compõem o Conselho: Afece, Unilehu, Escola Nilza Tartuce, Renascer, Sianee e o Projeto Pernas pra que te quero.
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