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Campos Gerais06/03/2013

As organizações são compostas por pessoas e é por elas que trabalhamos

Confira entrevista com o vice-presidente da regional de Campos Gerais, Ney da Nóbrega Ribas

A regional dos Campos Gerais do Conselho Paranaense de Cidadania Empresarial (CPCE), da Federação das Indústrias do Paraná (FIEP), foi criado em Ponta Grossa por sua localização geográfica estratégica que oferece facilidade a todas as regiões do estado. Além disso, a região tem concentrado um número expressivo de indústrias de médio e grande porte em diversos ramos.

Instalado em 2011, o CPCE atende toda a região e já conquistou reconhecimento com mais de 30 empresas em seu Comitê Gestor. A regional mostra sua força com eventos importantes e pela sua capacidade de articulação local por meio de projetos como Feira da Paz realizada em Ponta Grossa com 3 mil atendimentos à comunidade e o Campos Gerais Cidadão no municípios de Ponta Grossa e Castro , que realizou mais de 17 mil atendimentos à comunidade por meio de 300 voluntários de diversas instituições em cada edição.

Em Ponta Grossa a regional é liderada pelo vice-presidente do CPCE Ney da Nóbrega Ribas. Para ele, a região é um polo muito importante para a economia do estado e precisa de ações voltadas para responsabilidade socioambiental. “Precisamos de ações que propiciem uma visão de longo prazo e que contribuam para uma identidade regional onde os desiquilíbrios sejam minimizados”, explica. Confira abaixo, a entrevista completa com o vice-presidente:

clique para ampliar clique para ampliarVice-presidente da regional de Campos Gerais, Ney da Nóbrega Ribas (Foto: Divulgação)

CPCE: O que levou o senhor aceitar o convite do Conselho Paranaense de Cidadania Empresarial para presidir a regional?

Ney da Nóbrega Ribas: Participo do CPCE desde sua fundação em 2004 atendendo ao chamado da Fiep que propunha uma ação integrada por parte das empresas que possuíam projetos de responsabilidade social. Assim, ao longo dos anos as boas práticas e os resultados obtidos amadureceram a ideia de interiorizar as ações do CPCE. 

Aceitei o convite porque além da honra em poder contribuir nesse processo é uma oportunidade ímpar para inspirar outros líderes da região dos Campos Gerais sobre a importância de refletirmos e agirmos sobre o tema Responsabilidade Socioambiental Corporativa. 

CPCE: Quais outras ações o senhor já realizou na área de responsabilidade socioambiental?

NNR: Minhas ações têm sido focadas para uma visão de desenvolvimento regional já há algum tempo. Considero que a soma dos esforços deve contribuir para uma cultura onde haja equilíbrio entre crescimento e desenvolvimento. 

A região dos Campos Gerais é, sem dúvidas, um polo econômico importantíssimo no cenário estadual. Contudo, isso não tem se convertido em resultados na qualidade de vida e desenvolvimento da região como um todo. Precisamos de ações que propiciem uma visão de longo prazo, que contribuam para uma identidade regional onde os desequilíbrios sejam minimizados.

CPCE: Para o senhor, qual a importância das empresas terem ações de responsabilidade socioambiental corporativa  e participar de reuniões do conselho e dos projetos ?

NNR: Entendo que o Conselho é o fórum onde todos compartilham seus projetos e inspiram os demais por meio de suas boas práticas. A troca de experiências facilita a implantação, amplia e integra os programas de cada organização. Numa outra perspectiva, esse ambiente nos motiva a agir em parceria.

Exemplo disso é o projeto Campos Gerais Cidadão, realizado em Ponta Grossa e Castro.  A proposta trazida ao grupo era um projeto já praticado por uma das empresas integrantes do Conselho e foi prontamente incorporado por todos. Os resultados foram fantásticos e superaram todas as expectativas. O evento permitiu que mais de 60 empresas e entidades trabalhassem de maneira integrada oferecendo à comunidade, através do trabalho de mais de 600 voluntários, o que de melhor cada instituição faz em sua unidade. Por sua vez, a comunidade teve a percepção do que está sendo feito e também do que precisa ser feito. E o mais importante: tudo em um clima de confraternização, de alegria, de cooperação.                  

Nesse clima, estimulamos e criamos o espírito de solidariedade, de participação, de realização, de cidadania e valorizamos o voluntariado. De um lado, as corporações cumprem seu papel social de valorizar e dar dignidade à comunidade do seu entorno. De outro, o cidadão passa a se perceber vivendo numa comunidade mais humana e justa.

CPCE: Como as ações do conselho podem melhorar a qualidade de vida dos funcionários e da comunidade ao redor das empresas?

NNR: O Conselho é o ambiente onde todos podem dar e receber. A riqueza propiciada com a troca de experiências potencializa e estimula a todos. Desde a diretoria das empresas, que se sente mais segura em implementar seus programas voltados a responsabilidade socioambiental corporativa; até os profissionais que têm a tarefa de implementar os projetos, motivar e mobilizar as pessoas a se integrarem nas ações em prol de todos.

Isso inspira e faz com que a cada dia mais e mais pessoas se sintam tocadas a participar voluntária e ativamente da vida de suas empresas e comunidades. Na medida em que isso acontece todos ganham e temos a certeza de que vale a pena investir, pois ao se sentirem reconhecidas e respeitadas, as pessoas tornam-se mais afetivas, produtivas e cooperativas. Muitas das mazelas da nossa sociedade podem ser eliminadas quando reduzimos a chamada exclusão social ou diminuímos as distâncias entre os níveis hierárquicos das organizações.

Deste modo, qualquer organização que seja simpática às ações do Conselho é muito bem vinda. Há muito por fazer e, independentemente do tamanho da organização, ela é composta por pessoas e é por elas que trabalhamos.              

CPCE: Qual a importância das empresas assinarem o Pacto Global e buscarem alcançar os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio?

NNR: Os princípios do Pacto Global são a síntese do que todos almejamos enquanto sociedade. Os Objetivos do Milênio são um espelho da realidade à nossa volta. 

Ao assinar o Pacto, a organização assume perante a comunidade o seu compromisso de fazer a sua parte na tarefa de melhorar as relações de trabalho e garantir os direitos humanos, na tarefa de preservação do meio ambiente e de combate à corrupção. O processo é muito simples, não requer nenhum investimento e permite tornar públicas a suas ações e resultados. 

Por outro lado, no ambiente de negócios, a cada dia percebemos que o mercado dá preferência às organizações que têm uma atuação política e socioambiental corretos. Esta não é apenas uma tendência. Uma prova disso, é que as corporações têm melhor classificação de suas ações na Bolsa de Valores com base nos projetos sociais que executam ou apoiam.     

CPCE: Quais os planos para 2013?

NNR: Daremos sequência às ações definidas no planejamento realizado em 2012, com foco na inclusão de mais organizações dos Campos Gerais, na capacitação dos atores envolvidos e na integração das ações dos diversos programas do CPCE, especialmente o Projeto Campos Gerais Cidadão, que gradativamente pretendemos levar a todos os municípios da região.    

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