Apresentacao2 Alianca NPS.pdfA apresentação de duas iniciativas da ONU - o Pacto Global e o Programa de Cidades
do Pacto Global - foi um dos destaques da abertura, na noite de terça-feira (30), do Congresso CPCE Alianças
Sociais, que é promovido pelo Conselho Paranaense de Cidadania Empresarial e acontece na sede da Fiep do Jardim Botânico.
Representantes de instituições sociais, empresas e governo participaram da abertura do evento, que tem como
objetivo de incentivar a realização de ações na área da responsabilidade social corporativa,
priorizando a sustentabilidade e a formação de alianças entre governo, empresas e organizações
não governamentais.
"O CPCE almeja ser um ator importante na inovação do setor empresarial, apoiando mecanismos inovadores de
governança corporativa", destacou o presidente executivo do CPCE, Victor Barbosa, abrir oficialmente o Congresso. As
atividades prosseguem nesta quarta-feira.
Segundo o secretário estadual para Assuntos Estratégicos, Edson Luiz Casagrande, o governo tem a obrigação de promover o desenvolvimento, porém o governo do Paraná tem a preocupação de gerar, também, o desenvolvimento social e ambiental. "Estamos alinhados ao terceiro setor para realizar ações que promovam o desenvolvimento, pois as grandes ações só acontecem com o envolvimento da sociedade civil", destacou Edson.
Durante a abertura do Congresso aconteceu, também, a assinatura simbólica do Pacto Global pelas empresas
e instituições Perkins Motores do Brasil, Grupo Plaenge, Smart Green, Instituto Atsushi e Kimiko Yoshii, Sicoob
Cascavel, Sindicato da Indústria de Aparelhos Elétricos Eletrônicos e Similares (SINAEES PR), Arqtéx
- Convênio, HIT Tecnologia em Saúde e Granotec do Brasil.
Boas práticas - O Pacto Global é uma iniciativa desenvolvida pelo ex-secretário geral da ONU, Kofi
Annan, com o objetivo de mobilizar a comunidade empresarial para adotar, em suas práticas de negócios, 10 princípios
relacionados as áreas de direitos humanos, relações de trabalho, meio ambiente e anticorrupção.
Segundo Yolanda Cerqueira, coordenadora da Rede Brasileira dol Pacto Global, uma pesquisa realizada pela empresa Deloitte,
neste ano, junto a 108 empresas de grande porte, mostrou que 77% delas já formalizam a sustentabilidade no seu planejamento
estratégico. "Isso demonstra uma valorização das ações de responsabilidade social. Para
as empresas que querem começar a realizar ações na área, ser signatário do Pacto Global,
é o caminho mais seguro", afirmou ela. "É cada vez mais comum empresas tratarem a sustentabilidade como gestão
de risco, pois ela pode se tornar financeira, gerando lucro ou prejuízo para as organizações", destacou
ela.
No primeiro trimestre de 2013, a Rede Paranaense do Pacto Global promoverá um treinamento para as empresas que já
aderiram ao Pacto Global com foco no reporte das ações realizadas ao comitê do Pacto Global na ONU. Segundo
Yolanda, três mil organizações em todo o mundo já foram excluídas por não reportar,
anualmente, as suas ações para o alcance dos Princípios estabelecidos no Pacto Global.
O outro programa apresentado foi o de Cidades do Pacto Global que tem o objetivo de discutir assuntos estratégicos
para os municípios e incentivar a inovação. Hoje 50 cidades em todo o mundo são signatárias
do Programa e 14 cidades são consideradas inovadoras. A única da América Latina é a capital do
Rio Grande do Sul, Porto Alegre.
A criação da Aliança Nosso Paraná Sustentável tem o objetivo de inserir cidades paranaenses
no Programa de Cidades do Pacto Global. A iniciativa é formada por diversas organizações, entre elas
a Fiep, para debater os princípios do programa: ecologia, economia, cultura e política.
"A Aliança está estruturada com o objetivo de envolver o governo, as empresas, a sociedade civil e a academia para pensarmos em modelos mentais e valores humanos que contribuam com o desenvolvimento sustentável do Paraná", destacou o Secretário Executivo do Conselho de Cidades do Paraná, Eduardo Manuel Araújo.
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