Envie para seus amigos

Verifique os campos abaixo!






Comunicar Erro

Verifique os campos abaixo!




14/05/2012

CPCE promoveu oficinas sobre o Pacto Global nas regionais

Ao todo mais de 100 empresários foram mobilizados para adesão à iniciativa

 

clique para ampliar clique para ampliarA regional dos Campos Gerais recebeu a primeira oficina (Foto: Divulgação)

O Conselho Paranaense de Cidadania Empresarial (CPCE) promoveu  quinta-feria (19.04), em Ponta Grossa, a oficina de capacitação sobre o Pacto Global. Participaram 26 representantes de indústrias, instituições de ensino e organizações não governamentais. Lançado pela Organização das Nações Unidas (ONU) há mais de 12 anos, o Pacto Global é um chamado às empresas para a sua responsabilidade com o futuro do planeta. Contudo, a comunidade empresarial ainda não tem total conhecimento de como se tornar signatária.

Vitor Seravalli, facilitador da oficina, explica que as empresas que assumem o Pacto Global, assumem também um compromisso social. "O Pacto não prevê regulamentações aos negócios e sim propõe que as empresas comuniquem seu progresso e tornem público o que têm feito na área de responsabilidade social", explica.

Segundo o participante Alessandro Figueira, da Pincéis Tigre, após entender o significado  do Pacto Global, a adesão  é muito simples. "A barreira a ser vencida é a venda da ideia para os executivos e os conselheiros das organizações, pois todos os colaboradores, independente do nível hierárquico precisam estar cientes. É fundamental destacar que será uma ferramenta de fortalecimento nas relações da empresa com a sociedade", ressalta.

Conforme dados registrados no site oficial do Pacto Global, mais de oito mil empresas são signatárias. No Brasil são 396 e no Paraná são 77, entre empresas, instituições de ensino, organizações não governamentais e municípios. As empresas de Maringá e municípios vizinhos representam 27% das adesões em todo o estado, muitas delas mobilizadas por meio do CPCE.

Para o vice-presidente do CPCE Campos Gerais, Ney da Nóbrega Ribas,  o evento foi muito positivo e didático. Ele ressalta que os empresários da região deveriam despertar para esse movimento que vai colocar as empresas que realmente tem consciência da responsabilidade social junto com tantas outras que são referências no assunto. "O mundo precisa de empresas que trabalhem de forma sustentável, ao passo que isso impacte positivamente na cadeia produtiva, na família de seus colaboradores e na sociedade como um todo", salienta.

Cascavel

Em Cascavel a oficina aconteceu na quarta-feira (25.04), no auditório do Sesi. Participaram cerca de 60 pessoas, entre elas empresários, presidentes de sindicatos da região Oeste do Estado e estudantes.

 

clique para ampliar clique para ampliarRepresentantes de indústrias e sindicatos participaram em Cascavel (Foto: Divulgação)

Edson José Vasconcelos, empresário, conselheiro do Sesi PR e integrante da diretoria da Fiep, comenta que toda empresa, seja ela pequena, média ou de grande porte percebe que há necessidade de relatar suas práticas de responsabilidade social. "No planejamento estratégico da minha empresa, por exemplo, existem objetivos voltados à sustentabilidade o que facilita uma possível adesão e a Comunicação de Progresso (COP). É importante destacar que independente do porte, toda empresa pode se tornar signatária. A oficina ajudou na organização de nossas ideias quanto ao tema", disse.

Programas e ações com foco na responsabilidade social já praticadas nas empresas podem estar alinhados com os princípios do Pacto Global, como comenta Tatiane Trespach, da área de responsabilidade social da Unimed Cascavel. "Hoje já trabalhamos em prol dos Objetivos do Milênio e pretendemos ainda este ano assinar o Pacto, para fortalecer e comunicar nossas ações. Acredito que é de fundamental importância oficinas como esta, pois ajuda no fortalecimento das atividades focadas na responsabilidade social corporativa", salienta.

Londrina

A terceira oficina sobre o Pacto Global, aconteceu na regional de Londrina e reuniu cerca de 20 empresários, interessados em conhecer mais sobre a inciativa e dispostos a colocar no papel as práticas de responsabilidade social corporativa.

 

clique para ampliar clique para ampliarA vice-presidente, Kimiko Yoshi, fala da importância da iniciativa em Londrina (Foto: Divulgação)

Foram recebidos pela vice-presidente do CPCE Londrina, Kimiko Yoshi, que acredita que a região tem tudo para mobilizar a classe empresária pelos propósitos do Pacto Global. Para Kimiko, a campanha de adesão ao Pacto coloca o Conselho como agente transformador quando se fala em Responsabilidade Social Corporativa.

Rafaela Vieira Marinho, representante do Instituto GRPCom, acredita que quando uma empresa se propõe a atuar de forma socialmente responsável, ela deve buscar ferramentas que direcionem a gestão para esse propósito. "Nesse sentido a oficina de adesão ao Pacto Global é fundamental, pois é uma ferramenta que auxilia no direcionamento das ações. O Instituto GRPCom é signatário e utiliza a ferramenta para a gestão da Responsabilidade Social", comenta.

 

DEIXE SEU COMENTÁRIO

Os seguintes erros foram encontrados:








    1. Os sites do Sistema Fiep incentivam a prática do debate responsável. São abertos a todo tipo de opinião. Mas não aceitam ofensas. Serão deletados comentários contendo insulto, difamação ou manifestações de ódio e preconceito;
    2. São um espaço para troca de ideias, e todo leitor deve se sentir à vontade para expressar a sua. Não serão tolerados ataques pessoais, ameaças, exposição da privacidade alheia, perseguições (cyber-bullying) e qualquer outro tipo de constrangimento;
    3. Incentivamos o leitor a tomar responsabilidade pelo teor de seus comentários e pelo impacto por ele causado; informações equivocadas devem ser corrigidas, e mal entendidos, desfeitos;
    4. Defendemos discussões transparentes, mas os sites do Sistema Fiep não se dispõem a servir de plataforma de propaganda ou proselitismo, de qualquer natureza.
    5. Dos leitores, não se cobra que concordem, mas que respeitem e admitam divergências, que acreditamos próprias de qualquer debate de ideias.